Roma: vigília missionária diocesana em São João de Latrão
Roma
Realizar-se-á na próxima quinta-feira (19/10), na Basílica de São João de Latrão, em Roma, a vigília missionária diocesana presidida pelo Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Dom Angelo De Donatis.
O evento tem como tema “Ouvi o grito do meu povo”, extraído do livro do Êxodo 3, 7. Durante o encontro, o arcebispo dará o mandato missionário a alguns irmãos e irmãs da Diocese de Roma que partirão, este ano, para levar o Evangelho ao mundo.
Promovida pelo Centro diocesano de cooperação missionária entre as Igrejas, a vigília será uma introdução do Dia Mundial das Missões que a Igreja celebrará no próximo domingo, 22.
No encontro de quinta-feira próxima, se rezará pelo Pe. Maurizio Pallù sacerdote florentino da Diocese de Roma sequestrado na última quinta-feira, dia 12, na Nigéria, por uma milícia armada.
Além disso, dois missionários darão o próprio testemunho. Trata-se do Bispo de Djibuti, Dom Giorgio Bertin, Administrador Apostólico de Mogadíscio, na Somália, onde foi perpetrado o mais grave atentado da história do país, no último sábado (14/10), que causou mais de 300 vítimas e vários feridos. Italiano de Galzignano Terme, Província de Pádua, e franciscano, Dom Bertin desempenhou seu ministério na Somália junto com o Bispo Pietro Salvatore Colombo, assassinado em 1989. No final de seu testemunho, o bispo rezará com a Igreja romana pelo povo da Somália.
Despois, segue o testemunho do missionário do PIME Pe. Daniele Mazza, romano, que desde 2008 vive na Tailândia. Além do profícuo diálogo com os budistas, ele realiza atividades ligadas à educação e assistência às crianças abandonadas, deficientes e idosos.
Na mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano, sobre o tema “A missão no coração da fé cristã”, o Papa escreve: “Este Dia nos convida a refletir novamente sobre a missão no coração da fé cristã. De fato a Igreja é, por sua natureza, missionária; se assim não for, deixa de ser a Igreja de Cristo, não passando duma associação entre muitas outras, que rapidamente veria exaurir-se a sua finalidade e desapareceria. Por isso, somos convidados a interrogar-nos sobre algumas questões que tocam a própria identidade cristã e as nossas responsabilidades de crentes, num mundo baralhado com tantas quimeras, ferido por grandes frustrações e dilacerado por numerosas guerras fratricidas, que injustamente atingem sobretudo os inocentes”.
Seguindo essa exortação, o Centro diocesano de cooperação missionária entre as Igrejas irá propor um percurso de reflexão em cinco encontros que, a partir do mês de novembro, terá como tema menores, migração, tráfico de pessoas, desafios para a missão da Igreja e para a cidade de Roma.
A coleta do Dia Mundial das Missões será destinada às Pontifícias Obras Missionárias, através do Centro Missionário Diocesano que irá distribui-la segundo as exigências dos vários países.
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