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Jovens franceses engajados almejam uma "Igreja menos institucional e mais relacional, evangélica, simples e alegre". Na foto, Catedral de Notre-Dame de Paris Jovens franceses engajados almejam uma "Igreja menos institucional e mais relacional, evangélica, simples e alegre". Na foto, Catedral de Notre-Dame de Paris 

Sínodo 2018: jovens franceses pedem uma Igreja "exemplar, crível e coerente"

A lista de pedidos à Igreja feita por aqueles que são engajados em suas atividades é “ampla e variada”, e se resume “na expectativa por uma Igreja que seja menos institucional e mais relacional”, “evangélica, simples e alegre”.

Paris

As expectativas dos jovens franceses em relação à Igreja: “quem se encontra distante não espera nada”, mas quem se expressa pede “de modo premente e insistente uma Igreja exemplar, verdadeira, crível, coerente e irrepreensível”. É o que emerge das 110 respostas que a Igreja na França reuniu, sintetizou, e agora publica, em vista do Sínodo sobre os jovens programado para outubro de 2018 no Vaticano.

Áudio na íntegra

Por uma Igreja mais relacional que institucional

A lista de pedidos à Igreja feita por aqueles que são engajados em suas atividades é “ampla e variada”, e se resume “na expectativa por uma Igreja que seja menos institucional e mais relacional”, “evangélica, simples e alegre”.

Mais espaço e confiança e também peso nas decisões

Ativos e partícipes nas atividades a eles dedicadas, os jovens se sentem “pouco acolhidos, ouvidos e integrados nas paróquias” e pedem “mais espaço e confiança” e também peso nas decisões.

Pastorais da juventude pouco voltadas para as vocações

Na síntese, uma nota observa que muitas contribuições ignoraram o tema das vocações, ao passo em que outras ressaltaram que a dificuldade de assumir compromissos  e o medo do falimento se opõem à questão vocacional e que, propriamente em relação ao Sínodo, as pastorais da juventude se deram conta de ser pouco voltadas para as vocações.

Outra observação feita pelo relatório francês enfatiza a dor gerada “pela atitude hoje adotada pela Igreja” que “impede aos jovens homossexuais os principais caminhos de vida propostos, matrimônio, ministério ordenado e vida consagrada”.

Entre as experiências juvenis descritas: as peregrinações da Comunidade ecumênica de Taizé, o ano de discernimento vocacional e os “bares católicos”.

(Sir)

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16 novembro 2017, 13:51