Missão Continental: abandonado à própria sorte, povo se apega a Deus
Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano
Amigo ouvinte, a edição de hoje do quadro semanal “O Brasil na Missão Continental” conclui a participação do bispo da Diocese de Coroatá, Dom Sebastião Bandeira Coêlho, que esteve conosco estes dias neste espaço de formação e aprofundamento.
Apresentando-nos esta Igreja particular maranhense situada na Região dos Cocais, pertencente à Amazônia Legal, nosso convidado traçou-nos nas edições precedentes o perfil de uma diocese em estado permanente de saída missionária, no signo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, “a qual veio nos acordar para a consciência missionária”, destacou.
Esforço da Igreja para que ninguém se sinta esquecido ou abandonado
Tendo abraçado plenamente a “Missão Continental” proposta pela Conferência de Aparecida e tendo assumido concretamente o compromisso de testemunhar Jesus Cristo em todos os lugares da sociedade, afirmara precedentemente o bispo de Coroatá, “esta Igreja particular esforça-se para que ninguém se sinta esquecido ou abandonado”, num contexto em que o povo “se sente muito abandonado pelo Estado, pelas autoridades”, ressaltara.
Pois bem, na edição de hoje em suas considerações finais Dom Sebastião retoma essa questão para afirmar que “no mundo nosso onde os políticos estão decepcionando, onde a saúde é precária, há pouca assistência médica, onde a justiça não age, o povo na sua solidão e no seu abandono se apega a Deus”. Ele diz tratar-se de uma “maneira muito espiritual que o povo tem para enfrentar tanto sofrimento”. Vamos ouvir:
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui