Fundação João Paulo II para o Sahel procura novas formas de gerar lucros para projectos de luta contra desertificação
Cidade do Vaticano
Termina neste dia 22, em Dakar, a reunião anual do Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para o Sahel.
Os bispos representantes dos nove países sahelianos contemplados pela Fundação analisaram, juntamente com organizações parceiras, diversos problemas que afectam a região, como as mudanças climáticas, a emigração, o terrorismo...
Mas no centro da reunião esteve a questão de como reinvestir o fundo constitutivo da Fundação, com cujos lucros se tem vindo a financiar projectos de luta contra a desertificação e de promoção da dignidade humana na região. Acontece porém que, com a crise financeira dos últimos anos, o fundo não tem gerado lucros e os projectos têm sido financiados essencialmente com a ajuda da CEI, Conferência Episcopal italiana.
Para o encontro foi convidada a Pax-Bank, banca católica alemã, com vista numa saída do problema, mas pensou-se também em contribuições quaresmais das populações e Dioceses dos países afectados pela desertificação no Sahel, por forma a ajudar as populações a fixarem-se nos seus territórios e viver com mais fôlego – disseram em entrevista à Vatican News, D. Ildo Fortes, e D. Pedro Zilli, respectivamente da Diocese de Mindelo (Cabo Verde) e da Diocese de Bafatá (Guiné-Bissau)
E neste dia em que a Fundação completa 35 anos de vida, D. Zilli diz que o balanço do percurso é, não obstante os limites, positivo e sublinha o espírito de solidariedade e de amor com que procuram levar avante o desejo de João Paulo II de ir ao encontro dessas populações sofredoras.
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