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O ato "é uma provocação com o objetivo de fomentar discórdia entre ortodoxos e muçulmanos que sempre viveram em paz no Cáucaso por séculos”, diz o Patriarcado de Moscou O ato "é uma provocação com o objetivo de fomentar discórdia entre ortodoxos e muçulmanos que sempre viveram em paz no Cáucaso por séculos”, diz o Patriarcado de Moscou 

Líderes religiosos deploram ato terrorista contra igreja no Daguestão

No ataque perpetrado no último domingo contra a Igreja São Jorge, em Kizlyar, morreram cinco mulheres que "haviam ido à igreja para rezar pela paz e o perdão e encontraram a morte por mãos de um homem tomado pelo ódio".

Cidade do Vaticano

“Profunda dor” pela morte de cinco pessoas no ataque perpetrado contra uma igreja ortodoxa na República russa do Daguestão no último domingo, 18, vésperas da Quaresma ortodoxa. O ataque foi reivindicado pela facção Estado Islâmico.

O arcebispo de Moscou, Dom Paolo Pezzi, enviou uma declaração à Agência Sir onde expressa o sentimento com que recebeu a notícia do ato terrorista contra a Igreja São Jorge, em Kizlyar, que tirou a vida de cinco mulheres.

“Estas pessoas haviam ido à igreja para rezar pela paz e o perdão e encontraram a morte por mãos de um homem tomado pelo ódio. Esta terrível tragédia nos recorda uma vez mais a fragilidade da vida humana diante das forças do mal e exorta a todos nós – especialmente aqueles que têm poder político e religioso – a unirem as forças para prevenir a difusão da violência em nossa sociedade”.

O arcebispo convida todos os católicos, os irmãos cristãos e os crentes de outras religiões, a “unirem-se em oração pelo repouso dos mortos, pela cura dos feridos e pela consolação dos sofredores”.

“Em particular – acrescenta o prelado – peço a vocês para rezarem ao Todo-Poderoso pela conversão e o arrependimento daqueles que estão perpetrando tais crimes e para que ajude aqueles que são chamados e podem detê-lo”.

Patriarca Kirill

 

O patriarca Kirill de Moscou e de toda a Rússia expressou seu pesar e proximidade às famílias das vítimas.

Na declaração do sacerdote Alexander Volkov, porta-voz do Patriarca, divulgada pela Interfax-religion, o ato é definido como “crime monstruoso”.

É sublinhado que o ataque ocorrido às vésperas da Grande Quaresma “é uma provocação com o objetivo de fomentar discórdia entre ortodoxos e muçulmanos que sempre viveram em paz no Cáucaso por séculos”.

“A Igreja ortodoxa russa expressa portanto, preocupação pelo ocorrido e pede que seja aberta uma investigação”.

(Sir)

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19 fevereiro 2018, 09:29