Concílio trouxe maior participação dos leigos na missão de evangelizar

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” prossegue com a contribuição do Conselheiro Geral da Ordem dos Padres Mercedários, o sacerdote brasileiro Frei Reginaldo Roberto Luiz, conosco estes dias neste espaço de formação e aprofundamento.

Tendo na edição passada ressaltado que somos filhos do Vaticano II e afirmado que a Igreja no Brasil deu passos significativos no que diz respeito à aplicabilidade dos documentos conciliares – com destaque para a Dei Verbum (Constituição dogmática sobre a Divina Revelação) e a Sacrosanctum Concilium (Constituição sobre a sagrada liturgia) –, hoje nosso convidado retoma o tema da reforma litúrgica proposta pelo Vaticano II.

Reiterando o fato de ter havido dois extremos em sua aplicabilidade: de um lado, uma certa escrupulosidade, um rigorismo, de outro, um certo desdém, certa negligência; o frade mecerdário afirma que se evitarmos esses dois extremos alcançaremos um certo equilíbrio e vamos estar participando de uma liturgia cada vez mais de acordo com aquilo que nos pede a Igreja.

Cita-nos também a Lumen gentium (Constituição dogmática sobre a Igreja), que vê na comunidade daqueles que professam a fé no Cristo ressuscitado o novo povo de Deus. Em suas ponderações destaca como fruto do Concílio uma maior participação do fiel leigo na missão evangelizadora da Igreja.

“Hoje temos leigos muito bem preparados em diversas matérias da Igreja e que podem nos ajudar nessa evangelização”, acrescenta nosso convidado. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).