Missão: mais 'ser' do que 'fazer'
Cidade do Vaticano
O fluxo de migrantes da Venezuela em direção às cidades colombianas e brasileiras já se assemelha ao fluxo mensal de migrantes que cruzaram o mar Mediterrâneo em direção às ilhas italianas no auge da crise. O alerta foi lançado em fevereiro passado pela Organização Internacional de Migrações (OIM).
O país vive uma situação dramática. O povo convive em meio à escassez de comida, medicamentos, serviços básicos como hospitais, escolas, água, eletricidade, transporte, etc.
Diante da crise, os 31 missionários da Consolata participantes da Assembleia pós-Capitular do Instituto, entre os dias 5 e 10 de março em Bogotá, divulgaram uma carta de solidaridade aos missionários e comunidades do país.
A Assembleia mostrou solidariedade com a situação e reforçou a “a necessidade de acompanhar o povo venezuelano. Para isto se propôs formar no Continente Americano uma equipe de missionários para apoiar, junto com as forças eclesiais e humanitárias, os venezuelanos que emigram para Boa Vista (RR)”.
Inspirados pelo fundador, o Beato Giuseppe Allamano, os participantes da Assembleia pensam em como levar o Instituto a pensar no futuro sem deixar de lado a memória histórica do que a Congregação realizou no Continente Americano ao longo dos últimos 80 anos.
Segundo o Conselheiro Geral da Congregação dos missionários da Consolata para o Continente América, Padre Jaime Patias, “é preciso uma missão mais solidária, discreta, fundada mais no ‘ser’ do que no ‘fazer’; ligada no espírito de Deus e fundada no testemunho, no encontro, na partilha e na presença”.
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