Missionários da Consolata concluem Assembleia Continental
Bogotá
Com o objetivo de avançar no processo de revitalização e reestruturação da Congregação, os Missionários da Consolata no Continente Americano, realizaram sua Assembleia Pós-capitular em Bogotá de 5 a 10 de março.
As reflexões giraram em torno de quatro âmbitos fundamentais: discípulo missionário; comunidade fraterna; missão ad gentes e economia para a missão.
Partindo dos documentos do XIII Capítulo Geral, realizado no ano passado em Roma, a Assembleia lançou propostas concretas para a missão no Continente e indicou diretrizes comuns para as conferências regionais do IMC que se realizam nos próximos meses.
O Conselheiro Geral para a América, Pe. Jaime C. Patias, recorda que este evento é mais uma etapa de um processo que remonta a chegada dos primeiros missionários no Continente em 1937, no Brasil. "Queremos escolher prioridades, fazer propostas consistentes para concretizar o Projeto Missionário Continental. Sejamos ousados, corajosos e criativo”.
O encontro reuniu 35 missionários entre superiores Regionais e representantes das opções e serviços da Congregação em nove países do Continente: Argentina, Brasil, Colômbia, Peru, Equador, Venezuela, Canadá, Estados Unidos e México.
Representaram a Região do Brasil os padres Aquiléo Fiorentini, James Mwaura Mbugua, Hector Elias Betancur e Job Mbutu. Enquanto os padres Manolo Loro e Philip Njorogo Njuma, representaram a Região IMC da Amazônia.
Vinda de Roma, toda a Direção Geral IMC também participou da reunião. O Superior Geral, Pe. Stefano Camerlengo, traçou um panorama da situação da Congregação que conta com cerca de mil missionários atuando em 21 países da África, Ásia, Europa e América.
"O Instituto está vivendo um momento de graça, preparando o futuro com responsabilidade. Nisso, a criatividade é importante por que a reestruturação não faz sentido se não houver mudança de mentalidade. É importante refletir sobre a pessoa, a comunidade e a missão ", afirmou o Superior.
"No caminho da missão, a recuperação da memória é fundamental. Além disso, a comunicação ad intra e ad extra, gera comunhão. Enfim, a formação permanente é necessária para o missionário, a comunidade apostólica e a missão ad gentes”, conclui o Padre Geral.
Os mais de 280 missionários da Consolata que trabalham no Continente Americano não caminham sozinhos. Para reforçar a unidade da Congregação no mundo, os conselheiros gerais para a África, Ásia e Europa partilharam os projetos continentais dos missionários que trabalham naqueles continentes.
Convidado a identificar limites e oportunidades que a realidade apresenta aos "Discípulos Missionários da Consolata na América" com base no "Projeto Missionário Continental", o Pe. Leonidas Ortíz Lozada, que por vários anos foi Secretário Adjunto do CELAM, ajudou a Assembleia a identificar limites e oportunidades para alcançar o objetivo proposto. “Os impactos da realidade incidem sobre a vocação do missionário, a comunhão, a formação e a missão”, observou o assessor.
Após a leitura cuidadosa dos documentos base para o trabalho, reunidos em grupos, os participantes da reunião escolheram propostas para o Continente e sugeriram linhas guias para as Conferências Regionais, nos diversos âmbitos: discípulo missionário; vida fraterna em comunidade; serviços (Animação Missionária Juvenil Vocacional); a missão (Afro-americanos, povos indígenas e Amazônia); migrantes e refugiados, periferias urbanas e existenciais. Após a aprovação as propostas serão retomadas pelas Regiões.
Os momentos de oração foram enriquecidos com as realidades e contextos de missão no Continente. Preocupa a grave situação da Venezuela onde a população está sofrendo pela escassez de produtos de primeira necessidade.
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