Encontro latino-americano sobre missão e proteção ambiental
Manaus
“A Amazônia é um espaço no qual a vida religiosa da América Latina realiza grande parte de sua vocação missionária”: foi o que disse Ir. Luz Marina Valencia López, secretária geral da Confederação de Religiosos da América Latina e do Caribe (Clar), durante o encontro de congregações engajadas em projetos na região amazônica realizado nos últimos dias em Tabatinga, no Estado do Amazonas.
Do evento, promovido pelo Clar e pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e intitulado "A missionariedade pan-amazônia na perspectiva da ecologia integral", participaram cerca de cem pessoas, entre religiosos e religiosas, além de alguns leigos e sacerdotes diocesanos que realizam seu trabalho missionário em vários países da Amazônia.
Responder aos carismas das congregações
"Muitas congregações religiosas encaram a Amazônia como um desafio", disse à agência Fides Irmã Luz Marina. "Estar aqui significa responder aos carismas das congregações, porque quase todos os nossos fundadores criaram congregações para dar soluções às necessidades urgentes da Igreja, e neste momento a Amazônia - acrescentou - é uma urgência não só para a Igreja, mas para toda a sociedade, para todo o mundo, a defesa do que é constantemente ameaçado e a atenção aos povos indígenas".
A importância da vida religiosa na Amazônia também foi destacada por Mauricio López, secretário executivo da Repam. "Se a vida religiosa não estivesse presente como o é na Amazônia, a Repam não existiria", disse em seu discurso, reconhecendo que "certamente os povos, em sua dinâmica de vida, são uma expressão do reino de Deus, mas o acompanhamento da Igreja é basicamente realizado através da vida religiosa ". Nesse sentido, López insistiu que, ao acompanhar a realidade pan-amazônica, "a força essencial dessa presença reside na vida consagrada".
Há uma grande sinergia
Entre as duas instituições "há uma grande sinergia - sublinhou o irmão João Gutemberg, representante da Clar dentro da Repam – já que ambas as organizações são semelhantes, uma está na outra, ambas buscam a conexão da vida religiosa na Amazônia e este trabalho é também um testemunho de vida". Portanto, "quanto mais conectada a missão, institucional e pessoal, feita através de pessoas comprometidas que buscam novos caminhos - concluiu Gutemberg - mais energia será agregada para o bem comum".
Leia aqui a mensagem final do encontro
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