Porto: novo bispo iniciou a sua missão pastoral na diocese
Rui Saraiva – Porto
D. Manuel Linda tomou posse do governo pastoral da diocese do Porto, em Portugal, na manhã de sábado dia 14 de abril. Logo a seguir encontrou-se com os jornalistas. Destacou o trabalho do Administrador Diocesano, D. António Taipa e dos bispos auxiliares, D. Pio Alves e D. António Augusto Azevedo, nos meses após a morte de D. António Francisco dos Santos.
O novo bispo do Porto afirmou que pretende atuar com amabilidade e simpatia, seguindo o testemunho do seu antecessor, relacionando-se com os 2 milhões e 200 mil diocesanos:
“Com os 2 milhões e 200 mil pessoas que vivem, fazem a sua vida nesta área da diocese do Porto, muitos se reveem na dimensão religiosa e outros que caíram no desânimo e indiferença serão para nós pessoas com quem nos relacionaremos na plenitude do que é humano” – assinalou.
A propósito do trabalho social na diocese do Porto, D. Manuel Linda afirmou que “tem de se sujar as mãos na realidade do dia-a-dia e há situações em que tem de haver a denúncia”– declarou.
No domingo dia 15 teve lugar no Porto a entrada solene de D. Manuel Linda na diocese, com uma Eucaristia na qual participaram autoridades civis e militares, bispos das dioceses de Portugal, sacerdotes, diáconos e largas centenas de leigos diocesanos. Curiosamente, nesta data D. Manuel Linda completou 62 anos.
Destaque na homilia do novo bispo do Porto para o convite que fez para uma colaboração entre a Igreja e a sociedade: “Todos reconhecemos os enormes contributos que os múltiplos sectores da sociedade podem dar para esta necessária e urgente sensatez humana” – assinalou.
Esta sensatez humana leva à salvação na ação da “comunidade crente” – disse D. Manuel Linda – tornando os corações mais semelhantes a Cristo e humanizando as organizações e estruturas.
O novo bispo do Porto quer com todos trabalhar para uma “fermentação evangélica que o nosso mundo anseia” – declarou D. Manuel frisando querer trabalhar numa equipa onde não haja suplentes:
“A nossa equipa diocesana do Porto não terá, portanto, suplentes: nem jovens nem crianças, nem adultos nem idosos, nem ricos nem pobres, nem cultos nem humilhados. Tê-los-á a todos como titulares e em campo.”
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