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4 de abril, 50 anos de morte de Martin Luther King 4 de abril, 50 anos de morte de Martin Luther King 

Instituto Mariama: promover igualdade e superar preconceitos

Vatican News traz o depoimento de expoentes da Associação de Bispos, Presbíteros, e Diáconos Negros sobre o espaço que os negros têm na sociedade e na Igreja no Brasil.

Cidade do Vaticano

Em 1963, uma campanha lançada por Martin Luther King, pedia ao governo estadunidense ajuda econômica para as camadas mais vulneráveis. Na chamada ‘Marcha sobre Washington, 55 anos atrás, 250 mil pessoas pobres (afro-americanos, indianos, porto-riquenhos e de outras nacionalidades) desfilaram, clamaram, discursaram, rezaram e cantaram por liberdade, trabalho, justiça social e pelo fim da segregação racial contra a população negra dos Estados Unidos.

Instituto Mariama

Não adianta fechar os olhos. O racismo existe e está presente em toda a sociedade. Segundo o Padre Jorge Rodrigues Pereira (Axé), Presidente do Instituto Mariama, Associação de Bispos, Presbíteros, e Diáconos Negros do Brasil, do racismo ‘velado’ de tempos atrás, hoje o racismo em nosso país é ‘descarado’.

“Do racismo ‘velado’ de tempos atrás, hoje o racismo em nosso país é ‘descarado’”


Para o Secretário-Executivo do Instituto Mariama, Padre Guanair da Silva Santos, até dentro da própria Igreja Católica o clero negro tem pouco espaço. “Um dos maiores desafios para os presbíteros negros no Brasil é a consideração das origens do vocacionado. A Igreja deve– como pede o Documento de Aparecida – assumir plenamente a causa do povo negro”.

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04 abril 2018, 08:15