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Presidente do CCEE, Cardeal Angelo Bagnasco Presidente do CCEE, Cardeal Angelo Bagnasco 

Síria: respeito das "minorias religiosas ou étnicas", pede presidente da CCEE

Declarações em Lisboa de D. Angelo Bagnasco, presidente do CCEE ao portal VATICAN NEWS e AGÊNCIA ECCLESIA

Domingos Pinto - Lisboa

O Presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) manifestou em Lisboa uma fortíssima preocupação com a situação na Síria, e a ameaça de escalada militar face aos mais recentes acontecimentos na região que têm suscitado uma grande apreensão da Comunidade Internacional.

“É necessário preservar a paz”, sublinhou em entrevista conjunta à VATICAN NEWS e à Agência Ecclesia o cardeal italiano D. Angelo Bagnasco, à margem do Encontro do Conselho das Conferências Episcopais da Europa e Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar (SECAM) que decorre em Portugal.

Um encontro que começou na tarde de 5ª feira, 12, no seminário dos Olivais, em Lisboa. Os participantes seguiram depois para Fátima onde até ao próximo domingo refletem sobre o tema ‘O significado da globalização para a Igreja e para as culturas na Europa e na África’, um debate com especial enfoque nos “jovens, na migração e na chamada ecologia humana”.

Um encontro que na perspetiva de D. Angelo Bagnasco, “é um desafio a aprofundar melhor a fé destas igrejas” e fazer “o aprofundamento da nossa identidade cultural”.

O prelado sublinha que o continente africano transmite “o sentido do Divino, da Transcendência, que nós, Ocidentais, em particular, nós europeus, temos estado a perder, e isto é um empobrecimento, não um progresso”.

O cardeal italiano lembra ainda que “o fenómeno da secularização está muito ligado à globalização, é uma forma de laicização da cultura, é um grande perigo também para o continente africano”.

“Eu espero que nós possamos, como continente europeu, possamos ajudar os nossos irmãos das comunidades cristãs a resistir e a reagir positivamente perante esta invasão que o Papa Francisco chama de «neocolonialismo», ou seja, «um novo imperialismo ideológico».

Para o prelado, este é resultado “desta cultura laicista e secularista que quer confinar Deus à periferia da vida humana e da sociedade”.

Entrevista ao Cardeal Bagnasco

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13 abril 2018, 15:48