Cultura da convivência é o caminho para o diálogo islâmico-cristão, diz padre Samir
Amedeo Lomonaco - Cidade do Vaticano
"Patrimônio Árabe-Cristão e Diálogo Islâmico-Cristão". Este é o tema do Simpósio organizado em Roma no Pontifício Instituto Oriental esta sexta-feira, 25 de maio. Entre os eventos no centro da conferência, também o ato acadêmico em homenagem ao sacerdote jesuíta padre Samir Khalil Samir, por ocasião do seu 80º aniversário.
Entrevistado pelo Vatican News, padre Samir se concentra nas perspectivas e desafios no mundo islâmico: "Eu acho - ele diz - que a maioria dos muçulmanos quer um Islã pacífico, um Islã fraternal, mas eles não são os que governam".
Cultura da convivência
Para o sacerdote jesuíta, apenas um é o ponto possível de uma reviravolta: "Enquanto não houver uma verdadeira revolução, isto é, um repensar total do Islã, haverá um conflito interno no Islã". "Difundir uma cultura da convivência - acrescenta padre Samir - é a única solução".
O sacerdote recorda, em particular, um ditado difundido no início do século XX no Egito: "A religião pertence a Deus, a pátria de todos". "Isto - explica padre Samir - é o princípio que queremos: a religião é uma questão pessoal e a pátria – o conviver, o viver juntos - é o ideal que Deus quer para todos".
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