A devoção popular a S. Benedito entre os quilombolas no Pará
Cristiane Murray - Cidade do Vaticano
A cidade de Cametá se encontra no Pará e é conhecida também como “a pérola do Tocantins”. Foi fundada em 1617 pelo Frei Cristóvão de São José, capuchinho da Província de Santo Antônio, que depois de subir o Rio Tocantins, desembarcou na margem esquerda para a evangelização dos índios camutás.
Em 1848, Cametá era uma das mais ricas e importantes cidades do norte do Brasil. O povo recebia benefícios dos ciclos econômicos típicos da Amazônia, como os da borracha, do cacau e da pimenta-do-reino. Hoje, vivem na cidade, Patrimônio Histórico Nacional, cerca de 134 mil cametaenses, em grande maioria católicos.
Bispo chegou há 3 meses
Recém-empossado na Diocese, Dom José Altevir da Silva é nativo de Guajará (AM) e ordenado em 1992 em Cruzeiro do Sul (AC). Participando pela primeira vez em Aparecida, em abril passado, da Assembleia dos Bispos do Brasil, ele conversou com Silvonei José.
“Estou conhecendo dia a dia este povo, que é muito animado. Cametá é uma diocese pioneira com as CEBs, que se implantaram ali em 1950, e tem também uma Pastoral da Juventude muito bem organizada”.
“O panorama é marcado pela Transamazônica, onde no verão é poeira, e no inverno é lama, e pelo rio Tocantins, vítima da ganância dos sistemas econômicos, onde a barragem Tucuruí alterou totalmente o leito do rio”.
Mencionando as populações indígenas e quilombolas, Dom Altevir frisa a evangelização como uma chave de sua missão e destaca que a Igreja é protagonista na emancipação dos povos amazônicos.
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