Ecumenismo: não é mais tempo de puxar brasa para a própria sardinha
Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano
Amigo ouvinte, continuamos no quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” com a participação do bispo da Diocese de Almenara, Dom José Carlos Brandão Cabral, com quem contamos estes dias neste espaço de formação e aprofundamento.
Também com o bispo da Diocese de Almenara – circunscrição eclesiástica situada no Vale do Jequitinhonha, nordeste do estado de Minas Gerais – tratamos do ecumenismo, um dos temas de particular importância no Concílio Vaticano II, tendo recebido deste um ulterior impulso na caminhada da Igreja católica na relação com as demais confissões cristãs.
Como é sabido, a Igreja católica no Brasil tem feito um esforço nesse sentido, inclusive promovendo iniciativas ecumênicas, Campanhas da Fraternidade – como a última, por exemplo –, eventos ecumênicos. Quisemos saber de nosso convidado se, a seu ver, efetivamente tem havido progressos nessa relação ecumênica.
Inicialmente, Dom Cabral nos diz que em algumas regiões sim, em outras, já é mais difícil. No caso específico de sua região, a ausência de Igrejas históricas, como a Luterana, Metodista, Anglicana torna mais difícil esse diálogo ecumênico, pois, “normalmente, não se dá para fazer algo muito em comum com os neopentecostais”, afirma. Contudo, diz haver em Almenara um bom diálogo com a Igreja Batista e com a Presbiteriana, inclusive promovendo e realizando juntos o “Natal solidário”.
Prosseguindo em suas ponderações, Dom Cabral diz que no mundo moderno hoje, na sociedade atual, não calha mais ficar cada um puxando brasa para a própria sardinha. “Acho que nós cristãos ainda temos que caminhar muito no sentido de nos unirmos porque fazemos parte de uma única família”, ressalta ainda nosso convidado. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).
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