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Crianças venezuelanas que migraram para o Brasil Crianças venezuelanas que migraram para o Brasil 

Caminhos para a cultura do encontro

Cáritas Brasileira promove Seminário Internacional sobre Migração e Refúgio, com a participação do presidente da Cáritas Internacional, cardeal Luis Antonio Tagle.

Cidade do Vaticano

De cada 113 pessoas no planeta, uma é solicitante de refúgio e quatro são migrantes internacionais ou deslocados internos. 173 milhões de refugiados se deslocam por causa de guerras e conflitos e o número já supera os deslocamentos provocados no contexto da 2ª Guerra Mundial. Diante do número total de migrantes no mundo 13% são latino-americanos.

Diante deste panorama, a Cáritas Brasileira promove a partir desta terça-feira (12/06) o Seminário Internacional sobre Migrações e Refúgio, com o tema: “Caminhos para a cultura do encontro”.

Em Brasília (DF), participam do Seminário migrantes e refugiados que vivem no Brasil, representando cerca 50 países, e o arcebispo de Manila, Filipinas, e presidente da Cáritas Internacional, cardeal Luis Antonio Tagle.

Escuta

A proposta do Seminário é escutar os migrantes e refugiados, refletir sobre o fenômeno dos fluxos migratórios: refúgio, hospitalidade, integração, questões jurídicas e experiências em projetos de redes das organizações das Igrejas Cristãs e denominações religiosas, sociedade civil e governo que trabalham com a realidade migratória no Brasil, na perspectiva global e local.

O Congresso também se propõe a mobilizar as forças existentes na direção do que o papa Francisco sugere como ações necessárias na garantia dos direitos e da dignidade das pessoas em situação de migração e refúgio: acolher, proteger, promover e integrar.

A assessora nacional da Cáritas Brasileira, Cristina dos Anjos, contextualiza a ocasião em que o Seminário se realiza:

“Toda sociedade brasileira acompanha a crise humanitária na Venezuela e os impactos da mesma nas pessoas venezuelanas que aqui chegam. Nesse sentido, estamos em um momento que é importantíssimo reunir todas as forças sociais e políticas para dialogar sobre as experiências e desafios do Brasil no acolhimento às pessoas migrantes e refugiadas, e ao mesmo tempo, animar, mobilizar a sociedade brasileira para abrir portas e corações para as pessoas que aqui chegam em busca de oportunidades para reconstruírem suas vidas”, salienta .

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12 junho 2018, 10:49