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Plano conjunto de reconstrução havia sido anunciado em outubro de 2017 Plano conjunto de reconstrução havia sido anunciado em outubro de 2017 

Igrejas Católica e Ortodoxa reconstroem igrejas, mosteiros e casas na Síria

As duas Igrejas haviam anunciado em 2017 um plano conjunto de reconstrução de igrejas, mosteiro e moradias.

Cidade do Vaticano

As Igrejas Católica e Ortodoxa Russa prosseguem com o plano de reconstrução de igrejas cristãs e mosteiros destruídos durante a guerra na Síria, confirmou no sábado à Ag. Tass o Metropolita Hilarion de Volokolamsk, presidente do Departamento de Relações Exteriores da Igreja Ortodoxa Russa.

A criação de um grupo de trabalho entre as duas Igrejas havia sido anunciado em outubro de 2017. A Ação não se limita à reconstrução de igrejas, mas também de moradias, “questão para a qual são necessário tanto os esforços do Estado como da Igreja”, disse o Metropolita na ocasião.

"Nós assumimos a reconstrução, e algumas igrejas e mosteiros estão sendo reconstruídos agora. Em particular, o trabalho de restauração está chegando ao fim em Maaloula. É um dos principais locais sagrados da Igreja Ortodoxa de Antioquia, um convento construído no local onde a língua aramaica era falada até há pouco", disse Hilarion. "As monjas foram forçadas a deixar o local, mas agora esperamos que elas possam regressar."

 

O Metropolita admitiu que as condições continuam tensas na Síria.

"Por outro lado, temos que começar com algo e já começamos sem esperar pelo momento em que as condições sejam as ideais. Talvez, este momento não chegará logo", disse ele.

O conflito que martiriza a Síria teve início em março de 2011, com protestos que pediam a renuncia de Bashar Al-Assad, sendo duramente reprimidos. De revolta civil, o conflito assumiu proporções inimagináveis na época, envolvendo potências regionais e internacionais..

Antes do conflito, a população síria era de 20 milhões de habitantes. Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, cerca de cinco milhões de sírios abandonaram o país devido ao conflito. Cerca de 500 mil vivem em campos de refugiados e 470 mil perderam a vida.

 

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09 julho 2018, 10:06