Igreja equatoriana solidária com vítimas de vulcão na Guatemala
Cidade do Vaticano
A Igreja Católica no Equador anunciou na segunda-feira (02/07), o lançamento de uma campanha chamada "Guatemala nos necesita" em favor das vítimas da violenta erupção do Vulcão de Fogo em 3 de junho, que deixou ao menos 113 mortos.
A campanha de arrecadação de doações, que vai até setembro próximo, busca apoiar a reconstrução de áreas afetadas pela erupção no país centro-americano, segundo a Pastoral Social Caritas de Quito.
A contribuição voluntária solicitada aos equatorianos pela Igreja, também tem como objetivo retribuir o gesto humanitário do povo guatemalteco, que contribuiu para a reconstrução das áreas devastadas pelo violento terremoto em abril de 2016 na Província equatoriana de Manabí.
A Guatemala "colaborou conosco para apoiar na reconstrução de Manabí, através dos vários projetos encaminhados pela Área de Emergência da Caritas Equador", precisou o comunicado.
Além disso na Guatemala, "quase um mês depois do desastre, os estragos da emergência são mais visíveis" e os habitantes das áreas afetadas "continuam com a esperança de reconstruir suas vidas".
"São momentos de tristeza e dor, famílias inteiras, crianças, idosos, pessoas em extrema vulnerabilidade, ficaram sem nada", motivo pelo qual a Pastoral Social realizou a campanha de doações econômicas, acrescentou.
A Caritas, no comunicado, forneceu o número de contas bancárias nas quais receberá as doações e pediu aos fiéis que contribuam generosamente com o povo guatemalteco.
"Solidarizamo-nos com a Guatemala e damos as mãos para apoiar a reconstrução da infraestrutura, ajuda humanitária, a construção de abrigos e o atendimento psicológico às famílias", acrescentou a Caritas Equador.
Prorrogado estado de calamidade
O presidente da Guatemala, Jimmy Morales, decidiu na segunda-feira, 02, prorrogar por trinta dias o estado de calamidade pública nos Departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez, afetados pela violenta erupção do vulcão.
O anúncio da medida foi feito em uma coletiva de imprensa pelo secretário-geral da Presidência, Carlos Martinez, que explicou que a prorrogação é devido aos efeitos causados pela atividade do "colosso".
O funcionário destacou que, "considerando que na presente data ainda persistem os efeitos causados pela erupção do Vulcão de Fogo em 3 de junho, que resultou na perda de vidas humanas, danos à infraestrutura rodoviária, educação, habitação e saúde, se faz necessário prorrogar o estado de calamidade pública".
Ele precisou que a prorrogação do estado de calamidade, que expira esta terça-feira, é para permitir continuar a reconstrução, reabilitação e cuidados para com as pessoas afetadas pela erupção do vulcão, localizado a 50 quilômetros a oeste da capital.
Além das 113 mortes, a erupção vulcânica deixou 197 desaparecidos, mais de 1,7 milhão afetados, 12.823 evacuados e 3.646 pessoas em 16 abrigos.
(Com informações da Ag. EFE)
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