O apelo do Papa aos jovens: não explorem vítimas do tráfico humano
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Neste dia 30 de julho, celebra-se o Dia Mundial contra o Tráfico de Seres Humanos, convocado pelas Nações Unidas.
O tráfico humano é um dos temas que mais preocupam o Papa Francisco. Por ocasião da reunião pré-sinodal, realizado em Roma em março passado, o Pontífice ouviu a experiência dramática de Blessing Okoedion, uma jovem nigeriana vítima do tráfico.
Diante dos numerosos católicos, clientes da prostituição, ela perguntou: «A Igreja, ainda demasiado machista, consegue interrogar-se com verdade sobre esta grande procura dos clientes? Pode ser crível ao propor aos jovens caminhos de relacionamento, entre homem e mulher, livres e libertadores?».
O problema que mencionou é grave, respondeu o Papa. E gostaria que vocês lutassem por isto. Os jovens. E, por favor, se um jovem tiver este hábito, que o abandone! É um criminoso. Quem faz isto é um criminoso. “Mas Padre, não se pode fazer amor?” Não, não, isto não é fazer amor. Isto é torturar uma mulher. Não confundamos os termos. Isto é um crime. Mentalidade doentia. E quero aproveitar este momento, porque você falou de batizados, cristãos, para pedir perdão a vocês e à sociedade, por todos os católicos que cometem este ato criminoso.
A propósito de juventude e tráfico, ouça a análise da coordenadora internacional da Rede Mundial de Religiosas contra o Tráfico (Talitha Kum), Ir. Gabriella Bottani:
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