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Aprender das tragédias do passado para construir um futuro de paz e acolhimento. Na foto, campo de Auschwitz Aprender das tragédias do passado para construir um futuro de paz e acolhimento. Na foto, campo de Auschwitz 

Auschwitz. Concluído workshop sobre como enfrentar violência do passado

Dom Schick recordou que a reconciliação precisa reafirmar que o homem é bom e capaz de levar adiante bons princípios: “crer que o homem é imagem de Deus é a base para a reconciliação entre as pessoas. Quem não crê no bem nas pessoas, não agirá em prol da reconciliação,” frisou o arcebispo alemão.

Cidade do Vaticano

Concluiu-se na quinta-feira (16/08) em Auschwitz, na Polônia, o nono workshop (seminário, curso, oficina, ndr) europeu sobre como enfrentar e resolver a violência do passado. A iniciativa foi organizada pela “Fundação São Maximiliano Maria Kolbe para o diálogo internacional e a solução dos conflitos”, fundada em 2007 com o apoio das Conferências episcopais polonesa e alemã.

O homem é bom e capaz de bons princípios

O arcebispo de Bamberg e presidente da Comissão Igreja no mundo da Conferência episcopal alemã, Dom Ludwig Schick, recordou em sua homilia durante a missa conclusiva do encontro que a reconciliação precisa reafirmar que o homem é bom e capaz de levar adiante bons princípios:

“Crer que o homem é imagem de Deus é a base para a reconciliação entre as pessoas. Quem não crê no bem nas pessoas, não agirá em prol da reconciliação.”

 

Igualdade entre todos os homens, base para reconciliação

Para o prelado alemão, “a base para qualquer diálogo de verdade e reconciliação é o reconhecimento da igualdade de todas as pessoas, que desejam justiça, paz, solidariedade e harmonia”, e recordou que o sacrifício de São Maximiliano Maria Kolbe “nos ajuda a reconhecer melhor o homem em sua psique e predisposição social”.

Martírio de São Maximiliano Maria Kolbe, em Auschwitz

“Quando um companheiro de prisão devia ser enviado ao bunker da fome, São Maximiliano Kolbe se ofereceu em seu lugar, e fez isso porque o amor de Cristo o impelia a dar um sinal de humanidade. De fato, para os cristãos é tarefa e missão proclamar o amor de Cristo, de modo que o maior número possível de homens difunda a civilização do amor”.

(Sir)

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17 agosto 2018, 10:43