Cavaleiros de Colombo destinam US$ 3 milhões a refugiados cristãos no Iraque
Cidade do Vaticano
Os Cavaleiros de Colombo destinarão 3 milhões de dólares aos cristãos do Oriente Médio, em resposta aos repetidos apelos do Papa Francisco. A decisão foi aprovada pela convenção suprema de Baltimore na conclusão dos trabalhos.
Dois terços do montante será destinado à construção de um complexo residencial para os refugiados no Iraque, o que foi possível graças às contribuições recordes dos Cavaleiros em 2017.
O Serviço Supremo e os Conselhos individuais destinaram US$ 185 milhões para caridade, com um aumento de cinco por cento em relação ao ano anterior.
Ademais, os Cavaleiros ofereceram 75,6 milhões de horas de trabalho, um aumento de 500.000 e uma média de quase 39 por cavaleiro.
"Continuaremos a transformar vidas e, ao fazê-lo, continuaremos a transformar a história", comentou o cavaleiro supremo Anderson.
Com o recurso, será possível concluir a casa McGivney em Irbil, um condomínio de 140 unidades habitacionais para acomodar famílias católicas da tradição síria e caldeia. Para completar o projeto, é necessário ativar o fornecimento de serviços essenciais, como água, eletricidade e ar condicionado.
Além disso, desde 2014 o fundo para os refugiados cristãos ativado pelos Cavaleiros de Colombo destinou mais de US$ 19 milhões ao Oriente Médio. A convenção do ano passado já havia promovido a reconstrução dopovoado cristão iraquiano de Karamles, que foi devastado pela facção Estado Islâmico.
"Nosso trabalho no Iraque - disse o cavaleiro supremo – levou uma mensagem de solidariedade e de esperança: a mensagem de que hoje nenhuma comunidade cristã é uma ilha”. Cada cristão é "um membro do corpo de Cristo. Nenhum cristão foi abandonado pelo Senhor e nenhum cristão deveria ser abandonado por nós”.
Por fim, Anderson anunciou a construção de uma escola primária em Baltimore - berço do catolicismo estadunidense, cujo arcebispo William Lori é capelão supremo da ordem - com capacidade para receber 50 estudantes, como extensão da obra de Elizabeth Ann Seton, a primeira santa nascida nos Estados Unidos, apóstola da educação entre os pobres.
"Nossa tradição de escolas paroquiais americanas pode ser atribuída diretamente a ela", sublinha o cavaleiro supremo. (L'Osservatore Romano)
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