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Protestos na Nicarágua Protestos na Nicarágua 

Nicarágua. Card. Brenes condena o assassinato de civis

Pelo menos um morto e dois feridos no último sábado durante uma manifestação pela liberdade dos "presos políticos" em várias cidades da Nicarágua no contexto de protestos contra o governo do presidente Daniel Ortega. A voz do presidente da Conferência Episcopal do país.

Gabriella Ceraso, Silvonei José - Cidade do Vaticano

A situação na Nicarágua ainda é dramática, onde uma nova vítima soma-se a cerca de 400 pessoas que foram assassinadas após a dura campanha de repressão do governo que começou em abril.

Toda vítima é uma dor para o país

 

O fato ocorreu na tarde do último sábado (11/08), durante uma manifestação de centenas de nicaraguenses pela libertação de "presos políticos" em Matagalpa, a capital do homônimo departamento. O jornal El Nuevo Diario informou que a manifestação foi atacada a tiros e vários participantes ficaram feridos.

A vítima foi identificada como Lenin Mendiola, filho da líder camponesa Benigna Mendiola. "Todo nicaraguense que morre é sempre uma dor para a Nicarágua, e isso deve ser condenado por todos". Foi o que disse em uma coletiva de imprensa, no domingo, o Arcebispo de Manágua e Presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua, Cardeal Leopoldo Brenes.

Liberdade para os prisioneiros

 

Nas palavras do cardeal, a deploração pela condição dos presos políticos e pela dor de seus familiares e o pedido ao povo para rezar "a Deus oara que essas pessoas na prisão sejam em breve libertadas". O cardeal faz também referência à reabertura do diálogo nacional, para o qual a Organização dos Estados Americanos (OEA) pensou em uma Comissão especial, composta por expoentes de diversos países, com a tarefa de apoiar e buscar soluções pacíficas para a crise atual.

Para a retomada do diálogo

 

"Estamos fazendo todos os esforços para garantir que o diálogo seja retomado o mais rápido possível - disse o cardeal Brenes aos jornalistas – e esperamos ter as respostas positivas para retomá-lo. Antes de tudo, estamos procurando marcar alguns encontros com o ministro das Relações Exteriores, Denis Moncada, que representa a Comissão do governo, para ver se conseguimos obter qualquer palavra positiva". O diálogo foi lançado em meados de maio, mas foi intermitente e depois suspenso, após o último encontro, no final de junho.

Proximidade da Igreja e do Papa à Nicarágua

 

A Comissão, que deveria apoiar o processo de resolução da crise, foi proposta pelos Estados Unidos, Argentina, Chile, México, Brasil, Colômbia, Peru e Canadá, mas já recebeu um parecer negativo do governo nicaraguense. Nesse sentido, o cardeal Brenes reiterou na coletiva de imprensa que é sempre bem-vindo o trabalho dessas "instituições que sem nenhuma intenção de prejudicar o país" querem contribuir para a superação da crise. O presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua afirmou que sentiu a proximidade e a oração de toda a Igreja da América e da Europa, somada à do Papa Francisco.

Os protestos contra o governo começaram em 18 de abril pelo fracasso de uma série de reformas sociais e se tornaram um pedido de demissão do presidente Ortega há 11 anos no poder e acusado de abusos e corrupção.

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