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Dom Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa Dom Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa 

Portugal: “Temos de propor a experiência da família”

Entrevista ao VATICAN NEWS de D. Joaquim Mendes, Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família, que participou em Dublin no Encontro Mundial de Famílias.

Domingos Pinto - Lisboa

“A experiência deste encontro reforça o testemunho da família e o Evangelho da Família” - é a conclusão que D. Joaquim Mendes retira do 9.º Encontro Mundial de Famílias.

Um encontro que decorreu na capital irlandesa entre os dias 21 e 26 de agosto, e que contou com a presença de milhares de famílias e também do Papa nos últimos dois dias do evento.

Sobre a participação portuguesa no encontro, que foi “mais qualitativa do que quantitativa”, o bispo auxiliar de Lisboa diz que foi uma presença “motivada pelo amor à família”.

Evento significativo

O prelado português sublinha que foi “um acontecimento eclesial significativo, iluminador e motivador da esperança e da consciência da importância da família para a vida da Igreja e para a vida da sociedade”.

“Foram famílias que ficaram mais reforçadas na sua identidade cristã, mais reforçadas e consolidadas na sua missão familiar”, destaca D. Joaquim Mendes que considera essencial “propor a experiência da família”.

Já sobre os abusos sexuais no seio da Igreja que também marcaram esta visita de Francisco à Irlanda, o bispo auxiliar de Lisboa reafirmou que “o papa foi muito claro”.

“É uma realidade triste que, como o papa disse na carta que escreveu ao Povo de Deus, fere o corpo de Cristo que somos todos nós”, diz o Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e da Família em Portugal.

Reforçar a família

“Eu creio que temos de prevenir. Para prevenir é reforçar a família, a consistência da família como berço da vida, como berço do amor, como escola de valores, como educadora para o equilíbrio da pessoa e para o sentido da sua dignidade e o sentido dos outros”, diz o prelado.

Para D. Joaquim Mendes, o empenho da Igreja tem de ir no sentido “da oração, na proximidade em relação às vítimas, o que se possa fazer, mas é prevenir para que estas coisas não voltem a acontecer”.

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30 agosto 2018, 12:54