Irmão Roger de Taizé: o conselho aos jovens de uma vida simples
Alessandro Di Bussolo e Andressa Collet – Cidade do Vaticano
É tradição para os jovens de Taizé alcançar a colina no centro da França para viver, todos os anos, uma semana especial entre católicos e protestantes, pela unidade dos cristãos. Uma peregrinação inclusive para redescobrir o sentido da vida. Seguindo as características do clima e da experiência da comunidade, entre encontro, canto, oração e silêncio, era Irmão Roger quem sempre encontrava os jovens ao final de uma oração ou dos encontros.
A noite de 16 de agosto de 2005
O fundador da comunidade ecumênica internacional de Taizé, na França, o monje suíço protestante Roger Schutz, foi assassinado em 16 de agosto de 2005. Ele tinha 90 anos e presidia uma cerimônia para 2.500 pessoas, quando uma mulher de nacionalidade romena, de 36 anos, o atacou com uma faca.
Ir. Roger aos jovens: vida simples, família e comunhão
Em uma entrevista para o Centro Televisivo Vaticano, em janeiro de 1998, Irmão Roger explicava que, “em Taizé, nós escutamos. Eu e meus irmãos não somos pais espirituais, mas somos homens que escutam, às vezes podemos dizer uma palavra, dizemos aos jovens para se questionar a si mesmos e de procurar dentro de si. Procurar e escutar é já o início de uma cura”.
Muitos compartilham com os irmãos de viver “uma grande inquietação sobre o que virá: que futuro terei, qual trabalho, como encontrá-lo e como ganhar a vida. É uma grande inquietação da Europa. A eles eu diria de procurar se adaptar e de encontrar uma liberdade interior, absolutamente necessária. A simplicidade da vida é a nossa resposta. Uma vida feita de pouco, quase nada, e, assim, caminhar, construir uma família, construir uma comunhão”.
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