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“O povo português é muito solidário. Quando as pessoas são tocadas pelo sofrimento, a nossa hospitalidade é a chave para combatermos os discursos de hostilidade”, diz André Costa Jorge “O povo português é muito solidário. Quando as pessoas são tocadas pelo sofrimento, a nossa hospitalidade é a chave para combatermos os discursos de hostilidade”, diz André Costa Jorge  

Síria: Garantir “mínimos de dignidade“ para os mais vulneráveis

Entrevista à VATICAN NEWS do Diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados em Portugal.

Domingos Pinto - Lisboa

 “Apesar de haver já zonas desmilitarizadas ou ocupadas pelas forças do governo, é ainda uma situação muito precária”.

A preocupação em relação à Síria é expressa ao portal da Santa Sé por André Costa Jorge, diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados em Portugal.

“O trabalho que é necessário fazer é estabilizar as pessoas, garantir que os mais vulneráveis possam viver com mínimos de dignidade”, sublinha aquele responsável que aponta o trabalho que o JRS Portugal está a fazer no terreno.

“Esse trabalho é sobretudo no apoio das questões sociais, garantindo que as pessoas possam ter alimentação, vestuário, possam ter meios de subsistência muito básicos”, diz André Costa Jorge que destaca ainda “a dimensão da educação”.

Aquele responsável considera que o mundo de hoje “encontra-se dividido entre posições extremadas que se fecham ao acolhimento” e “aqueles que entendem que é possível resolver o problema das migrações na dimensão do acolhimento”.

O diretor do JRS diz que foram acolhidas em Portugal mais de 1500 pessoas, abaixo daquilo que tinha sido a fasquia inicial, ou seja, de 4500 refugiados, mas lembra que existe “o compromisso do Estado português” no sentido da reinserção  de refugiados.

“O povo português é muito solidário. Quando as pessoas são tocadas pelo sofrimento, a nossa hospitalidade é a chave para combatermos os discursos de hostilidade”, diz André Costa Jorge que defende a “criação de mecanismos que favoreçam a interculturalidade”.

À VATICAN NEWS o diretor do Serviço Jesuíta aos Refugiados em Portugal reafirma ainda que a sociedade civil, e “a igreja é chamada a uma atitude de hospitalidade”, e deixa um desafio: “Salvaguardarmos em 1º lugar que não haja vitimas, que não haja vitimas por omissão”.

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21 agosto 2018, 11:57