Toda a prática de Francisco mostra o rosto da Igreja latino-americana
Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano
Amigo ouvinte, continuamos neste espaço de formação e aprofundamento com a participação do bispo da Diocese de Goiás, Dom Eugène Lambert Adrian Rixen, também no quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II”.
Nosso convidado tem ressaltado estes dias, entre outros, a caminhada da Igreja na América Latina na esteira do Concílio ecumênico Vaticano II. Na edição precedente reconheceu nas Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano de Medellín (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007) desdobramentos do Concílio na realidade Latino-Americana e do Caribe.
Atendo-nos à mais recente destas conferências gerais, na edição de hoje ressaltamos com o nosso entrevistado que os frutos de Aparecida têm sido estendidos à Igreja universal e para muito além de suas fronteiras graças ao Pontificado de Francisco – filho da América Latina –, ao impulso que o Papa tem dado a uma evangelização que torna o povo de Deus, em seu conjunto, “discípulo missionário”, como queria o Vaticano II.
Dom Eugène Rixen recorda-nos que o Papa Francisco, então arcebispo de Buenos Aires, Cardeal Bergoglio, presidiu a Comissão de redação do Documento de Aparecida, cujo conteúdo aparece muito nos documentos pontifícios como, por exemplo, a Exortação apostólica Evangelii Gaudium (Alegria do Evangelho); a Carta encíclica Laudato si’ (sobre o cuidado da casa comum); e agora a Exortação apostólica Gaudete et exsultate (Alegrai-vos e exultai) – sobre o chamado à santidade no mundo contemporâneo.
“Toda a prática do Papa, não só as ideias, mostra realmente o rosto da Igreja na América Latina, que quis ser – como ele mesmo diz – uma Igreja pobre e com os pobres”, afirma o bispo desta diocese do noroeste goiano. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).
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