Bispo de Minya lança apelo aos benfeitores da AIS
Cidade do Vaticano
"Queremos continuar a ajudar os pobres e os doentes, e para fazer isso sem negligenciar a atividade pastoral, nós absolutamente precisamos do seu apoio." Chega do Alto Egito o apelo aos benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), para a anual campanha de coleta de fundos a serem destinados às intenções de Santas Missas em favor dos sacerdotes da Igreja oprimida e perseguida.
Quem escreve é Dom Botros Fahim Hanna, bispo de Minya dos coptas católicos. Como recorda o próprio prelado na mensagem, em maio do 2017 sua diocese foi atingida por um dos recentes ataques anticristãos mais brutais, em que o Isis “assassinou 29 fiéis coptas, a maioria peregrinos que estavam a caminho do Mosteiro de São Samuel e que se recusaram a se converter ao islamismo sob a ameaça de armas, para não renegar sua fé cristã".
No Egito, terra por séculos banhada pelo sangue dos mártires cristãos, os sacerdotes trabalham com muitas dificuldades. Assim, o apoio como o de intenções de Missas é vital. "Também os 46 sacerdotes da minha diocese - escreve Dom Botros - receberam nos últimos meses a ajuda de vocês, essencial porque vivemos em um país onde até mesmo a construção de uma igreja pode encontrar hostilidades da comunidade local."
A iniciativa das intenções de Santas Missas é uma parte extremamente importante do apoio da AIS às vítimas de perseguição. No ano passado, a Fundação de direito Pontifício pode apoiar bem 40.383 sacerdotes do mundo, que celebraram 1.504.105 de Santas Missa segundo as intenções de benfeitores da AIS, o que equivale a uma Missa a cada 21 segundos.
E como ocorre a cada ano no dia 2 de novembro, a Fundação convida os católicos italianos a celebrarem Missas pelos seus falecidos, mas também pelos sacerdotes da Igreja que Sofre. "Em muitos lugares, os sacerdotes são perseguidos e são verdadeiros soldados da fé - acrescenta Dom Botros – distinguindo-se pela sua coragem, custodiam o sacerdócio como um dom e aliviam incansavelmente os sofrimentos da comunidade dos fiéis."
"Justamente na semana passada na Santa Marta - recorda o diretor de Ajuda à Igreja que Sofre, Alessandro Monteduro - o Santo Padre contou a história comovente de um cristão morto por ódio à fé, relatada por um Padre Sinodal. O Pontífice nos recordou mais uma vez como a perseguição anticristã ainda acontece hoje. Nossos irmãos na fé são perseguidos e discriminados em tantos países do mundo. E nós podemos e devemos apoiá-los, também oferecendo intenções pelos sacerdotes que, muitas vezes à custa da vida, cuidam deles [os cristãos perseguidos]."
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