Mais de mil jovens indígenas participarão da JMJ 2019
Cidade do Vaticano
A próxima JMJ 2019 que será realizada no Panamá, contará com a presença de mais de mil jovens indígenas, provenientes de várias partes do mundo. Os jovens, participarão do Encontro Mundial da Juventude Indígena (EMJI ) que se realiza na semana precedente à da JMJ (de 17 a 21 de janeiro), em Soloy, comarca indígena de Ngäbe-Bugle, na diocese David do Panamá. Portanto será a pré-jornada da Jornada Mundial da Juventude 2019. Uma iniciativa única, rica de eventos, desejada pelos bispos responsáveis pela pastoral indígena, com temas baseados na encíclica Laudato si’.
No final do encontro, os jovens nativos irão para a Cidade do Panamá, para participar da Jornada Mundail da Juventude. Durante o evento estarão em um parque onde será organizada uma verdadeira aldeia indígena, com produtos de artesanato, músicas e danças.
Encontro de fé
Os promotores do Encontro Mundial da Juventude Indígena são os bispos responsáveis pela pastoral indígena: “No próximo EMJI do Panamá, estarão presentes mais de mil jovens de várias populações indígenas. Juntos farão reflexões e celebrarão a sua fé em Cristo, a partir da riqueza milenária das nossas culturas. Será uma oportunidade – afirmam os bispos – de responder ao convite do Papa Francisco à juventude de serem agradecidos pela história de nossos povos e corajosos aos desafios que nos rodeiam para seguir em frente cheios de esperança na construção de um mundo melhor”.
O Encontro Mundial da Juventude Indígena
Todos os significados do EMJI encontra-se no logotipo que reúne, sob uma cabana de palha, os símbolos da Cruz, do cacau e do milho, de um camaleão e raízes que se afundam na terra.
“A Cruz – explicam os organizadores – é o símbolo central da nossa fé cristã, convida a nos comprometermos como jovens no exemplo de Jesus, que é a plenitude da esperança para os nossos povos. A cabana de palha simboliza a unidade da comunidade que caminha junta. O cacau e o milho são os frutos sagrados de muitos povos da América central. Temos o costume de comer cacau nos momentos importantes da vida da comunidade com espírito de solidariedade. Deste modo nos sentimos verdadeiros irmãos e irmãs, uma só família. As raízes da planta testemunham o nosso respeito pela Terra Mãe que nos dá a vida e simboliza a grande história dos nossos povos. O camaleão nos recorda o respeito da Criação na sua diversidade. Como jovens nos comprometemos a mater a íntima relação com a criação de Deus como herança dos nossos antepassados”.
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