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Dom Neri: Diocese de Juína, uma Igreja em saída pronta para servir

Nosso entrevistado nos fala de Juína - MT como uma diocese de periferia, altamente missionária. “Entendemos que a Diocese de Juína precisa ser uma Igreja viva, dinâmica, missionária, uma Igreja em saída, pronta para servir”, diz.

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, prosseguimos em nosso quadro “Brasil na Missão Continental” com a participação do bispo de Juína, Dom Neri José Tondello, que continua nos apresentando a realidade eclesial desta diocese situada na região noroeste do estado do Mato Grosso, pertencente à Amazônia Legal.

Uma diocese de periferia, altamente missionária

Descrevendo-nos a realidade socioeconômica da região, na edição precedente Dom Neri deu destaque, no âmbito da economia, para a soja, milho, algodão, cana-de-açúcar como os produtos mais cultivados, no contexto do grande negócio, “com consequências drásticas”, apontou.

 

Na edição de hoje nosso convidado nos fala de Juína como uma diocese de periferia, altamente missionária. “Entendemos que a Diocese de Juína precisa ser uma Igreja viva, dinâmica, missionária, uma Igreja em saída, pronta para servir”, afirma ele.

Diz-nos que a diocese se encontra no meio da Amazônia, mas para servir os povos que estão ali, principalmente os povos que são os mais atingidos por este grande negócio, que se tornam as maiores vítimas: os indígenas, os ribeirinhos, os caboclos, os quilombolas, os assentados, aponta Dom Neri.

Nosso entrevistado ressalta que se tem no Mato Grosso uma economia grande tanto quanto a do Paraguai, a do Uruguai, equivalente à metade da economia da Argentina. “Apesar de ter uma economia forte, o Mato Grosso é um estado pobre”, afirma, questionando a quem serve esse sistema, este modelo econômico, este modelo de desenvolvimento? Dom Neri evidencia tratar-se de um projeto voltado para uma minoria de grandes produtores. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).

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19 novembro 2018, 12:14