Igreja no Paquistão conclui ano dedicado à Eucaristia
Cidade do Vaticano
Crescimento espiritual e renovação interior: esse, o resultado tangível do Ano dedicado à Eucaristia concluído no domingo (25/11) no Paquistão, país do centro-sul da Ásia.
Aberto solenemente na Catedral de São Patrício em Karachi, em 25 de novembro de 2017, os doze meses de reflexões, catequeses e conferências sobre o Pão da Vida permitiram à pequena Igreja paquistanesa, perseguida e na dor, “crescer no amor pelo sacrifício eucarístico, fonte e ápice da vida cristã”, como auspiciara o Papa Francisco em sua mensagem enviada na ocasião à Conferência episcopal local.
“É verdade, o Ano da Eucaristia foi vivido com grande fervor e entusiasmo tanto pelos religiosos quanto pelos fiéis. Cada um fazendo a sua parte”, contou comovido Pe. David Jonh, sacerdote da Diocese de Islamabad.
Ano eucarístico será fonte de plenitude e de alegria
Pe. John se diz convicto de que os frutos não tardarão, apesar do ataque contínuo contra os cristãos e das grandes dificuldades em que se encontra o país asiático.
“Os bispos paquistaneses desejam vários frutos, ligados às diferentes situações em que o país se encontra: da situação social à religiosa, sem esquecer a situação econômica. Todos os dias nossa pequena comunidade deve enfrentar desafios complexos, mas estou certo de que o Ano da Eucaristia que vivemos será fonte de plenitude e alegria”, acrescenta.
Na Eucaristia, a força para enfrentar as opressões
Em suma, a comunidade católica do país redescobriu na Eucaristia a força para enfrentar as violências, as arbitrariedades e as injustiças às quais é sistematicamente submetida.
“Para fazer tudo isso, a Eucaristia nos dá a verdadeira coragem. Diante da violência devemos ter uma atitude eucarística: não responder com o mal, mas confiando a Deus nosso sofrimento e rezando pela paz”, diz ainda o sacerdote.
Situação sempre mais difícil para a Igreja paquistanesa
Ultimamente, a situação da Igreja no Paquistão piorou nitidamente, afirma com clareza o presbítero. “Aumentaram as perseguições e a liberdade religiosa sofre restrições”, denuncia com veemência Pe. John.
“A Igreja é muito perseguida. Os cristãos sofrem em silêncio. Não podemos elevar a voz contra as injustiças e, por conseguinte, precisamos de alguém que se torne nossa voz para dizer ao mundo que os cristãos no Paquistão necessitam de ajuda. Este Ano eucarístico ofereceu a toda a comunidade cristã a oportunidade para demonstrar ser sal e luz em nosso país”, disse por fim.
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