Portugal: Obra Católica das Migrações pede trabalho “em rede, sem medos"
Domingos Pinto - Lisboa
“O Pacto é importante porque apela à cooperação entre Estados, e apela a que não olhemos só para o lado securitário, para que não criminalizemos a imigração, não criminalizemos também os refugiados”.
É desta forma que a diretora da Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM), saúda a adoção formal do Pacto Global para uma migração segura, ordenada e regular que teve lugar esta 3ª feira, 11 de dezembro, em Marraquexe, Marrocos.
A OCPM integra o Fórum das Organizações Católicas para a Imigração (FORCIM), em Portugal, organismo que defende a adoção dos Pactos Globais sobre Refugiados e para as Migrações Seguras, Ordenadas e Regulares, propostos pela ONU, e destaca o potencial destes acordos “na construção de uma parceria global efetiva e na partilha real de responsabilidades e de esforços, em torno dos desafios da mobilidade humana”.
“Há muitos direitos que estão a ser violados, direito de circulação, o direito a pedir asilo, o direito a viver em família”, sublinha Eugénia Quarema à VATICAN NEWS, que considera que “é importante ter Estados que tenham uma voz favorável, que tenham uma narrativa positiva sobre imigração, e o exemplo português pode dar esse testemunho, este contributo, e nós queremos influenciar positivamente”.
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