A experiência de jovens missionários nas ilhas de Belém
Vivian Marler - Belém
Cristiane Murray - Cidade do Vaticano
Mês de janeiro chegou e o calendário juvenil já gritou: Férias!!! A juventude da Arquidiocese de Belém (PA), coordenada pelo bispo auxiliar, o salesiano Dom Antônio de Assis Ribeiro, reservou parte dessas férias para evangelizar. No último dia 20/01, finalizou uma experiência missionária a quatro ilhas localizadas no litoral de Belém, sob os cuidados da Paróquia São Francisco.
Foram quatro dias efetivos de visitas às ilhas de Jutuba 1 e 2, Ilha Nova, Ilha de Uribuoca, Ilha Longa e Ilha de Cotijuba onde cerca de 30 jovens que fazem parte do processo de formação de jovens missionários testemunharam a experiência de sentir-se amado por Deus, através de momentos de estudos bíblicos, retiros espirituais e celebração dos sacramentos.
Respeito e interação
Para Dom Antônio de Assis, “a experiência missionária requer a experiência da visita, uma forma de encontro com o outro para perceber os clamores do povo. Requer uma atitude de liberdade, disponibilidade, respeito, contemplação, meditação e ao mesmo tempo de serena interação para com o próximo. O modelo do missionário, que esses jovens carregam é Jesus Cristo, o enviado de Deus Pai para salvar a humanidade. Ele é o nosso Mestre, Senhor e Salvador. O Missionário é continuador da missão de Jesus Cristo. E essa juventude foi convocada e enviada por Ele”.
“O jovem missionário tem que estar em consonância com os ensinamentos de Jesus. Deve possuir algumas atitudes importantes como a simpatia e a empatia, esforçando-se para entrar em sintonia com os outros, em relação agradável de escuta respeitosa; deve ter alegria porque o missionário é portador da Boa Noticia da Salvação, daí a sua alegria e otimismo em anunciar; deve ter disponibilidade como Maria e Jesus, pois o missionário precisar estar pronto para dar respostas às necessidades".
Características do modelo de jovem missionário
"Não pode ser frio e nem seco, tem que ter sensibilidade, ser atencioso, ter compaixão principalmente junto aos mais necessitados e sofredores; o evangelizador faz parte da comunidade dos discípulos de Jesus, por isso, não anda isolado, não é individualista, tem profundo senso de responsabilidade e espírito fraterno; desse senso comunitário brota o espírito comunitário, e tem que ser proativo, ter o espírito de iniciativa, como Maria, tem que ter a capacidade em perceber as necessidade e tomar iniciativas discretas para dar respostas oportunas” detalha o salesiano.
Mais conhecimento e maturidade
Muitos jovens se identificaram com essas características como Adriano, 22, da paróquia Divina Misericórdia, Mayara Sena, 20, da paróquia Nossa Senhora de Fátima, e Érick Dias, 19, representante da Área Missionária de Santa Teresa de Calcutá.
“Estes jovens estão fixando o seu olhar nas atitudes de Jesus, em seus gestos, em suas palavras e aderindo ao seu projeto, o Reino de Deus. A visita missionária fez com que eles tenham uma experiência de Fé no projeto de Deus para com a humanidade que quer a salvação de todos, eles são a continuação da missão de Jesus Cristo, sentem-se convocados e enviados por Ele. Esta experiência fará com que esses jovens tenham a oportunidade de exercitarem o seu protagonismo na dimensão pastoral, dando a oportunidade de darem o verdadeiro testemunho de maturidade cristã, tornando-se evangelizadores de outros jovens”, concluiu Dom Antônio de Assis.
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