Há 125 anos nascia São Maximiliano Kolbe
Jane Nogara - Cidade do Vaticano
Na memória de São Maximiliano Maria Kolbe, sacerdote e mártir, o Papa Francisco escreveu na sua conta tweet em janeiro de 2016: “O caminho para confiar no Senhor começa todos os dias pela manhã”.
Difundir a Palavra de Deus
“As armas da santa Igreja são a paciência, o amor e a oração”, dizia Maximiliano Maria Kolbe, nascido em 8 de janeiro de 1894 em Zdunska Wola na Polônia. Em 1910 ingressou no noviciado escolhendo o nome de Maximiliano e ao proferir seus votos adotou também o nome de Maria. Sete anos mais tarde fundou a “Associação Milícia de Maria Imaculada” com a missão de converter os pecadores e inimigos da Igreja e a santificação de seus membros. Costumava dizer: “O fruto do nosso apostolado depende da oração.”
Em 28 de abril de 1918 ordenou-se sacerdote. Em 1922 criou uma tipografia católica na qual editava uma revista destinada às crianças e aos sacerdotes e um diário. Difundia com destemor a Palavra de Deus falada e escrita. Aliado à isso iniciou a construção da Cidade de Maria somente com doações.
Martírio
Com a guerra e perseguições, o sacerdote foi preso pelos nazistas e interrogado no campo de concentração de Auschwitz: aqui se ofereceu no lugar de um pai de família, destinado à “cela da fome”. Padre Maximiliano encorajou outros 9 condenados à morte convidando-os a rezar e cantar hinos marianos. Depois de duas semanas de agonia foi morto na véspera da festa da Assunção de Nossa Senhora, 14 de agosto de 1941, com uma injeção letal. Antes de morrer, diante das zombarias de seus carcereiros, padre Kolbe disse: “O ódio não serve a nada. Somente o amor cria”. E sussurrou: “Ave Maria”.
Oração silenciosa do Papa Francisco
Em 29 de julho de 2016, Papa Francisco que se encontrava na Polônia por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, foi visitar o campo de concentração nazista de Auschwitz. Em silêncio, e quase sempre sozinho, o Papa percorreu as estações do genocídio montado pelos nazistas no campo de concentração.
Aqui fez uma oração silenciosa ajoelhado na praça do Apelo, onde São Maximiliano Kolbe ofereceu sua vida, e na “cela da fome”. Na saída assinou o Livro de Honra escrevendo em espanhol: “Senhor, tenha piedade do teu povo! Senhor, perdão por tanta crueldade!”
Maximiliano Kolbe foi beatificado em 1971 e canonizado pelo Papa João Paulo II em 1982. O Papa o chamou de “padroeiro do nosso difícil século XX” fazendo referência também ao seu amor à Nossa Senhora: “a inspiração de toda a sua vida foi a Imaculada, a quem confiava seu amor a Cristo e seu desejo de martírio”.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui