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Ponte do Castel Sant'Angelo, Roma Ponte do Castel Sant'Angelo, Roma 

Em Roma, o primeiro Capítulo Geral das Monjas Passionistas

De 21 de janeiro a 4 de fevereiro realiza-se em Roma, na Casa Generalícia dos Padres Passionistas, o primeiro Capítulo Geral da Congregação das Monjas Passionistas de Jesus Cristo.

Cidade do Vaticano

As religiosas contemplativas, fundadas por São Paulo da Cruz em 1771, foram reunidas pela Sé Apostólica com o decreto de 29 de junho de 2018 em congregação composta por mosteiros sui iuris. Assim foram realizadas as indicações presentes na Constituição Apostólica Vultum Dei quaerere do Papa Francisco na instrução aplicativa Cor orans da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

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“A forte relação fraterna que existe entre os mosteiros – está escrito nos estatutos da congregação – torna-se visível no capítulo geral. Reunidas pelos mesmo ideais, as madres superioras e as delegadas de cada mosteiro formam um corpo que não é apenas a autoridade suprema da congregação, mas é também o motor que promove a fidelidade ao patrimônio passionista e encoraja a renovação adequada”.

Monjas de 37 mosteiros

Para o primeiro Capítulo Geral vieram a Roma as madres superioras e as delegadas dos 37 mosteiros espalhados no Brasil, na Colômbia, Argentina, México, Estados Unidos, França, Inglaterra, Bélgica, Holanda, Espanha, Itália, Japão, Filipinas, Indonésia e Coreia do Sul. Esta grande expansão ocorreu no século XX. Até 1872 havia apenas um convento, o de Tarquinia na Itália, que foi construído entre 1759 e 1770 pelo casal Domenico Costantini e Lucia Cascioli. Uma irmã de Constantini, Maria Crucificada de Jesus Constantini, monja beneditina, conhecia São Paulo da Cruz e era sua filha espiritual. A religiosa foi a co-fundadora das monjas de clausura passionistas. A Regra, escrita por São Paulo da Cruz inspirando-se na dos passionistas, foi aprovada pelo Papa Clemente XIV em 3 de setembro de 1770 e a vida da primeira comunidade feminina passionista iniciou em 3 de maio de 1771.

Riqueza espiritual

Nas cartas da madre fundadora a outras filhas espirituais, está presente o pequeno tratado sobre “A morte mística”, com preciosos ensinamentos doados por São Paulo da Cruz ao ramo feminino das passionistas. “Viva no amor e do santo amor” escrevia o santo à venerável Maria Crucificada prosseguindo, “A oração deve ser constante, dia e noite, de dia como de noite, caminhando ou parado, trabalhando ou repousando”.

Desde as suas origens, as passionistas acolheram dentro do mosteiro mulheres que desejavam dedicar suas vidas aos exercícios espirituais e também preparam as crianças para a primeira comunhão. Os pequenos que participam desta experiência a recordam com muito afeto por toda a vida, mesmo depois de adultos voltam à origem de seus ensinamentos. 

Nos últimos anos, surgiram vários grupos leigos ligados aos mosteiros, com o mesmo carisma, vivendo-o no dia a dia e compreendendo cada vez mais a sua infinita riqueza. Porque, como escreveu São Paulo da Cruz, “a paixão de Jesus é a mais brilhante obra do divino amor”.

 

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30 janeiro 2019, 09:55