Nicarágua: Igreja pede retomada do diálogo nacional
Cidade do Vaticano
Dom Silvio Báez, bispo auxiliar da diocese de Manágua, disse aos jornalistas que a renúncia do juíz Rafael Solís do cargo de magistrado da Corte Suprema de Justiça, é uma oportunidade para o governo sandinista tentar encontrar através do diálogo, uma solução pacífica a esse conflito que continua a ensanguentar a Nicarágua.
O diálogo entre o governo de Daniel Ortega e a Aliança Cívica para a Justiça e a Democracia foi suspenso por tempo indeterminado em julho do ano passado, depois que os expoentes governamentais atacaram os bispos da Igreja Católica, que tinham agido como mediadores. Dom Báez esclareceu que a busca pacífica de acordos “não significa esquecer”, nem “ignorar a justiça”, mas que se trata de olhar o futuro para “reconstruir uma institucionalidade que garanta o fim da repressão e dos crimes que se verificaram”. “Mas devemos dialogar, este é o caminho”, insistiu o prelado.
Cardeal Brenes: prontos à mediação apenas se convocados
Da parte sua o cardeal nicaraguense Leopoldo Brenes manifestou a vontade da Igreja Católica de continuar como mediadora e testemunha do diálogo nacional, “todavia – esclareceu – desta vez não serão os bispo a proporem-se, mas darão a sua disponibilidade, apenas quando forem convocados”.
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