Bispos venezuelanos questionam legitimidade de novo mandato de Maduro
2019, observou Dom Azuaje, abre-se em um clima de "grande incerteza na vida pessoal, institucional e comunitária de um povo". A referência - refere a Agência Sir – é aos últimos acontecimentos políticos no país: foi tirado da Assembleia Nacional legitimamente eleita (e contrária ao novo mandato de Nicolas Maduro) o poder legislativo, que foi entregue a uma Assembleia constituinte.
O governo de Maduro não trouxe mudança à economia
Em 10 de janeiro, Maduro fará o juramento para assumir seu segundo mandato como presidente, depois de vencer as eleições antecipadas de 20 de maio, boicotadas pela oposição.
"Tantas são as dúvidas sobre esse juramento, é legítimo, é ilegítimo?", Perguntou Dom Azuaje: "A história, no momento apropriado", dará "seu veredito". O que é certo é que no país se está vivendo uma crise sem precedentes em todas as áreas, mas infelizmente aqueles que guiaram o governo nestes últimos anos, produzindo uma deterioração humana e social da população e da riqueza da nação, continuam no mesmo caminho, sem mudanças significativas na economia e para a melhoria das condições de vida dos venezuelanos". "Prosseguir da mesma maneira - enfatizou - significa levar as pessoas à beira do precipício".
Presidente do episcopado lista todos os grandes problemas da Venezuela
"A alta taxa de pobreza, o aumento de pessoas doentes que não podem ser curadas por instituições de saúde que entraram em colapso, maior ameaça e repressão, violência incontrolável com mais de 20.000 pessoas assassinadas em 2018, hiperinflação e a destruição do setor produtivo, corrupção aberta e brutal, a maior emigração na história venezuelana, centenas de prisioneiros políticos, civis e militares que clamam por justiça, violações dos direitos humanos que tiveram seu ápice com o assassinato do jovem índio Pemon Charly Peñaloza, de 21 anos, e a repressão das comunidades indígenas e líderes comunitários".
"Mudar completamente essas políticas - reiterou ele o prelado - é um objetivo do qual não se pode fugir e é urgente. É o desafio para o ano que começa".
(Com Ag. Sir)
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