Patriarca de Lisboa destina renúncia quaresmal para a Venezuela
Domingos Pinto – Lisboa
A Venezuela vai ser o destino da próxima renúncia quaresmal da Diocese de Lisboa.
O apelo é lançado por D. Manuel Clemente na sua mensagem quaresmal onde explica que se trata de um gesto para corresponder ao “apelo da Cáritas da Venezuela” e ao pedido de “proximidade e comunhão com os mais pobres do seu país, nas dramáticas circunstâncias em que vivem”.
O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa presidiu na Sé Patriarcal de Lisboa na passada 4ª feira de Cinzas, 6 de Marco, à missa que assinalou o início da Quaresma, oportunidade para dizer que em causa está um tempo de “graça e conversão”, nas “atuais circunstâncias, pessoais, sociais e eclesiais”, onde “são grandes as contradições” entre “o que devia ser e o que o contradiz”.
Na sua homilia, D. Manuel Clemente, lembrou os “devastadores conflitos” que “tanto demoram em resolver”, o “desrespeito pelo ambiente e as agressões ecológicas” e referiu-se à “proteção de menores” na Igreja como um “grave problema” que exige uma “solução radical”.
O Cardeal Patriarca de Lisboa apontou ainda as “trágicas notícias de violência doméstica, especialmente sobre mulheres”, a corrupção que “abala a confiança indispensável à vida social e institucional” e a defesa da vida humana, “da conceção à morte natural”.
“A Quaresma há de levar-nos da distração à conversão”, sublinhou D. Manuel Clemente que recomendou ainda a leitura atenta da mensagem do Papa para a Quaresma, apelando a uma “ecologia integral” que “supere de vez o egoísmo que desarmoniza a totalidade em que devemos viver”.
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