Arcebispo de Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, com os jovens da JMJ-2019 no país centro-americano Arcebispo de Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, com os jovens da JMJ-2019 no país centro-americano 

Dom Ulloa Mendieta: a democracia no Panamá deve evoluir

“A democracia significa continuar ouvindo o grito do povo e o povo deve demandar, deve exigir daqueles que se apresentaram e foram eleitos para servir ao povo. Tudo aquilo que é pedido deve ser sempre para o bem comum”, afirma o arcebispo de Panamá, recordando que “os candidatos são o reflexo daquilo que é o povo ao qual pertencem, essa é a grande verdade”, ressalta

Cidade do Vaticano

O arcebispo de Panamá, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, afirmou que a democracia no país “deve evoluir”: “Somos um povo que se sente feliz e orgulhoso pelo fato que às 18h do dia das eleições conseguimos saber quem é o novo presidente, mas tudo acaba ali, e isso não significa viver em democracia”.

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Democracia não é somente colocar o voto na urna

“A democracia significa continuar ouvindo o grito do povo e o povo deve demandar, deve exigir daqueles que se apresentaram e foram eleitos para servir ao povo. Tudo aquilo que é pedido deve ser sempre para o bem comum”, disse o arcebispo após a missa do Domingo de Ramos (14/04).

Faltando menos de 20 dias para as eleições gerais de 2019, Dom Ulloa convidou novamente a população a exercer um voto responsável. “Quando exerço o voto, não devo pensar no que ganho pessoalmente, mas no que o Panamá vai ganhar com aquele candidato”, disse.

Candidatos são reflexo do povo ao qual pertencem

Por esse motivo, reiterou que a Igreja está convidando a votar de modo responsável em 5 de maio próximo. O que não queremos ouvir, disse, é “a mesma ladainha” de todos os anos, do tipo “cometi um erro” no dia do voto.

Na conclusão do discurso, recordou que “os candidatos são o reflexo daquilo que é o povo ao qual pertencem, essa é a grande verdade”.

Eleitores desconfiam das pesquisas de intenção de voto

As eleições presidenciais de 5 de maio próximo no país centro-americano têm 7 candidatos: empresários, advogados e um dirigente sindical.

Embora a imprensa, que acompanha de perto a política nacional, considere favorito Laurentino Cortizo, por sua distância de EUA e China, a população não confia muito nas previsões, após a experiência de 2014, quando as pesquisas indicavam Juan Carlos Varela, atual Presidente da República, em último lugar nas preferências.

(Fides)

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17 abril 2019, 15:45