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Bispos argentinos com o Papa Francisco, entre os quais o cardeal Poli (segundo da direita para a esquerda) Bispos argentinos com o Papa Francisco, entre os quais o cardeal Poli (segundo da direita para a esquerda) 

Primaz da Argentina pede pacto nacional em favor dos pobres

O arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina, cardeal Poli, citou algumas afirmações do Papa Francisco ligadas à política e ao serviço desta ao bem comum, entre as quais a última mensagem para o Dia Mundial da Paz, e outros pronunciamentos de quando Bergoglio era arcebispo da capital argentina

Cidade do Vaticano

O arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina, cardeal Mario Aurelio Poli, afirmou que é chegado “o momento de um pacto nacional” e solicitou que essa grande aspiração “tenha uma opção clara pelos pobres”.

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O pedido de um pacto nacional em favor dos pobres foi feito pelo purpurado ao presidir o tradicional Te Deum – celebração de ação de graças – no sábado (25/05), festa nacional que recorda a revolução de 25 de maio de 1810, que deu início à criação do Estado argentino.

Pacto amplo e generoso que deixe de lado interesses setoriais

“Não é chegada a hora de caminhar rumo a um pacto nacional com uma visão ampla e generosa, que não seja nem funcional nem circunstancial, deixando de lado os circunscritos interesses setoriais?”, perguntou o cardeal Poli, na presença do Presidente da República, Mauricio Macri, do Prefeito de Buenos Aires, Horácio Rodríguez Laretta, e demais autoridades do Estado.

Criar cultura do encontro

Trata-se de “uma proposta que interpela os principais atores da política, capazes de criar uma cultura do encontro, com inteligência, criatividade e imaginação, reunidos numa mesa de diálogo que evidencie as convergências e não tanto as diferenças, com clareza, afabilidade, segurança e prudência”, disse ainda.

Renovação da liderança da nação através das urnas

O primaz argentino ressaltou que este ano “a liderança da nação será renovada através das urnas” e recordou que “a vida republicana nos guia, dispõe de seus códigos sadios, durante esse período até se chegar ao sufrágio: definição dos candidatos, propostas dos partidos, orçamento para as campanhas eleitorais, discursos, promessas eleitorais e, sobretudo, uma comunicação logística e uma propaganda que invade a vida cotidiana e também a paz dos lares”.

Papa Bergoglio, Beato Angelelli e São Paulo VI

Em sua homilia, o cardeal Poli citou algumas afirmações do Papa Francisco ligadas à política e ao serviço desta ao bem comum, entre as quais a última mensagem para o Dia Mundial da Paz 2019, e outros pronunciamentos de quando era arcebispo de Buenos Aires, bem como textos do Beato Dom Enrique Angelelli e do Papa São Paulo VI.

Antes de concluir o Te Deum, o presidente Macri agradeceu a todos os presentes e aos representantes das outras confissões religiosas, e recitou a oração pela paz de São Francisco de Assis, acompanhado por todos os presentes.

(Fides)

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28 maio 2019, 14:20