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Festa Nacional de São José de Anchieta, de 6 a 15 de junho Festa Nacional de São José de Anchieta, de 6 a 15 de junho 

O precioso Legado de São José de Anchieta

No dia 22 de junho de 1980, na presença do Padre Geral dos Jesuítas, Pedro Arrupe e de tantas outras personalidades, o Papa João Paulo II beatificou Anchieta em Roma. Em 3 de abril de 2014, o Papa Francisco assinou no Vaticano a canonização do padre José de Anchieta e o tornou oficialmente o terceiro santo brasileiro. Em 2015, Anchieta é confirmado pela CNBB Padroeiro do Brasil e também padroeiro de todos os catequistas.

Padre Bruno Franguelli SJ - Santuário de Anchieta

São José de Anchieta SJ (San Cristóbal de La Laguna, 19 de março de 1534 — Reritiba, 9 de junho de 1597) foi um sacerdote jesuíta espanhol, santo da Igreja Católica e um dos fundadores das cidades brasileiras de São Paulo e do Rio de Janeiro. Foi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o autor da primeira gramática da língua tupi, e um dos primeiros autores da literatura brasileira, para a qual compôs inúmeras peças teatrais e poemas de teor religioso e uma epopeia. É o patrono da cadeira de número um da Academia Brasileira de Música.

O precioso Legado de São José de Anchieta

 

No dia 9 de junho celebramos a memória de São José de Anchieta, mas as festas em honra do Padroeiro da nossa nação continuam no Santuário Nacional de São José de Anchieta. Neste ano, como a solenidade de Pentecostes foi celebrada no dia 9, a Missa solene de Anchieta foi transferida para este sábado, 15 de junho às 17h. A Missa solene, presidida por Dom Dario Campos, Arcebispo Metropolitano de Vitória, será transmitida ao vivo pela TV Século XXI, Rádio América de Vitória e na página do facebook do Santuário. Durante estes dias de novena e festa, milhares de pessoas tem visitado o Santuário para pedir e agradecer graças alcançadas pela intercessão do Apóstolo do Brasil.

O Legado

 

Anchieta era um jovem de apenas 19 anos quando veio Brasil. Um menino cheio de sonhos e com uma capacidade intelectual impressionante. Desde sua chegada, Anchieta promoveu o encontro de culturas e jamais permitiu que uma anulasse a outra. Foi um homem de tolerância e respeito ao diferente. Foi professor dos indígenas, mas primeiro tornou-se aluno deles, porque quis aprender deles sua língua, o sentido de seus costumes, e sua cosmovisão. Esta tolerância e, mais do que isso, admiração do diferente tem muito a dizer ao homem de hoje.

 

Era um homem sempre em movimento, andou por todo Brasil até então conhecido. Pregou sermões apresentou inúmeras peças teatrais, fundou escolas, cidades, hospitais, aldeias, realizou grandes milagres. Era tido por todos ainda em vida como verdadeiro santo, pai e protetor dos nativos. Morreu com fama de santidade e esta espalhou-se por todo o mundo rapidamente.

O longo processo de canonização

 

O pedido por sua canonização foi velozmente feito a Roma. Até o grande literato Pe. Antonio Vieira solicitou sua canonização. Testemunhos de suas virtudes foram recolhidos em todo o Brasil. O processo começou, mas com a perseguição pombalina e expulsão dos jesuítas do Brasil, muitos manuscritos e materiais relacionados a Anchieta desapareceram. A calúnia do Marquês de Pombal permanece até hoje nos livros de História. Houve uma tentativa imensa de apagar a imagem de Anchieta da memória do Brasil. Mas, graças a Deus, não conseguiram.

A memória de Anchieta continuou viva ao longo dos séculos. Em 1877, Dom Vital de Oliveira, Bispo de Olinda, num momento em que a Igreja era perseguida pela maçonaria no Brasil, escreveu uma dolorosa carta ao Papa Pio IX suplicando que este beatificasse Anchieta e o declarasse PATRONO CELESTE DO BRASIL. Também a princesa Isabel pediu o mesmo ao Papa intitulando Anchieta de "MISSIONÁRIO DA CARIDADE HEROICA E DE MILAGRES". Em maio de 1897, os bispos do Brasil, em carta, pediram ao Papa Leão XIII que promovesse a beatificação do "NOVO ADÃO" pois sua fama de santidade continuava viva no Brasil. E já realizaram a primeira declaração de Anchieta como PADROEIRO DA NAÇÃO BRASILEIRA.

O legado de Anchieta tem algo a falar a todos os brasileiros, independente de suas convicções religiosas ou políticas. O povo brasileiro precisa ainda redescobrir o grande tesouro escondido dentro do seu belíssimo território.

Beatificação e canonização

 

No dia 22 de junho de 1980, na presença do Padre Geral dos Jesuítas, Pedro Arrupe e de tantas outras personalidades, o Papa João Paulo II beatificou Anchieta em Roma. Em 3 de abril de 2014, 416 anos após a morte do Apóstolo do Brasil, o Papa Francisco, primeiro Pontífice jesuíta da História, assinou no Vaticano, a canonização do padre José de Anchieta e o tornou oficialmente o terceiro santo brasileiro.  Em 2015, Anchieta é confirmado pela CNBB Padroeiro do Brasil e também padroeiro de todos os catequistas.

São José de Anchieta, Padroeiro do Brasil e dos catequistas
São José de Anchieta, Padroeiro do Brasil e dos catequistas

 

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15 junho 2019, 19:32