Devastação e agrotóxicos na Amazônia: as consequências para a saúde dos habitantes
Cristiane Murray - Cidade do Vaticano/Pe. Edilberto Sena - Santarém
O que será de nossa Amazônia? A devastação continua desregradamente; dados mais recentes, dos primeiros 15 dias de maio, são os piores no mês em uma década – 19 hectares/h, em média, o dobro do registrado no mesmo período de 2018.
Agrotóxicos e câncer: qual a relação?
Foram perdidos oficialmente em uma quinzena 6.880 hectares de floresta preservada na Região Amazônica, o mesmo que quase 7 mil campos de futebol. No planalto de Santarém, no Pará, região de Belterra e Mujuí dos Campos, 70 mil hectares de terras, antigas florestas, hoje estão semeadas de soja e milho e contaminadas por dezenas de venenos agrícolas. Uma das graves consequências dessas agressões se constata no hospital regional do câncer em Santarém.
Padre Edilberto Senna é o coordenador da rede de notícias da Amazônia (RNA), que tem hoje 20 emissoras em sete estados da Amazônia. Transmite notícias de segunda a sexta e um programa de educação ambiental aos sábados que já foi premiado com Microfone de Prata pela CNBB.
De Santarém, ele hoje nos fala sobre o aumento dos casos de câncer e sua possível relação com o emprego de agrotóxicos na região.
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