Emissora católica na Papua Nova Guiné quer chegar aos mais pobres entre os pobres
Cidade do Vaticano
"O papel das comunicações na vida cotidiana é fundamental. Não somente ajuda a partilha de informações e conhecimentos, mas também contribui para desenvolver as relações entre as pessoas e a formar um senso de comunidade. Por isso, a Igreja Católica está presente na esfera das comunicações e, em particular, cultiva a comunicação com as mídias de massa".
Esta foi a consideração do bispo da Diocese de Lae, na Papua Nova Guiné, Dom Rozario Menezes, por ocasião da cerimônia oficial de inauguração da nova estação da rádio na diocese, a "Rádio 103.7", que tem por lema: "A voz que alimenta a fé".
Somos membros uns dos outros
"A verdadeira comunicação oferece emoções, sinais e mensagens concretas disse o Papa Francisco, ao indicar o tema do Dia Mundial das Comunicações deste ano “Somos membros uns dos outros (Ef 4:25) - das comunidades de redes sociais à comunidade humana”, recorda o bispo.
Neste sentido, observou, “a nova emissora será uma ferramenta preciosa de evangelização, fortalecerá as relações nas diferentes comunidades, mesmo nos locais remotos, e servirá para renovar e consolidar o sentido da comunidade eclesial na diocese".
Por meio deste novo instrumento – explicou Dom Lae - "esperamos alcançar em particular os mais pobres entre os pobres. Fazemos votos que a cobertura da emissora, assim como as suas atividades, possam se expandir nos próximos anos. Em Papua Nova Guiné, muitas pessoas e muitos jovens usam as mídias sociais e outras modernas tecnologias para se comunicar. Como Igreja, nos colocamos nesta direção, para estar presentes e levar uma palavra evangélica nessas áreas. Esperamos que esta estação de rádio possa ajudar a melhorar a vida das pessoas", conclui o prelado.
25% da população declara-se católica
Papua-Nova Guiné já foi visitada duas vezes pelo Papa João Paulo II. 25% da população declara ser católica, mas o cristianismo no país é predominantemente formado por protestantes, que coletivamente representam aproximadamente 70% da população total.
Eles são representados principalmente pela Igreja Evangélica Luterana da Papua-Nova Guiné, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, várias denominações pentecostais, a Igreja Unida na Papua-Nova Guiné e Ilhas Salomão, a Aliança Evangélica Papua-Nova Guiné e a Igreja Anglicana de Papua-Nova Guiné. 25% da população declara ser católica.
Entre os não cristãos, a fé Bahai tem uma posição forte. Existem também aproximadamente 4.000 muçulmanos no país. A maioria pertence ao grupo sunita, enquanto um pequeno número é ahmadi. Igrejas cristãs não tradicionais e grupos religiosos não cristãos são ativos em todo o país. O Conselho das Igrejas de Papua-Nova Guiné afirmou que os missionários muçulmanos e confucionistas são ativos e a atividade missionária estrangeira em geral é alta. As religiões tradicionais são muitas vezes animistas. Alguns também tendem a ter elementos da Veneração dos mortos , embora a generalização seja suspeita dada a extrema heterogeneidade das sociedades melanésicas. Prevalente entre as tribos tradicionais é a crença em masalai, ou espíritos malignos, que são culpados por "envenenar" pessoas, causando calamidades e mortes, e a prática de puripuri (feitiçaria).
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