Sincretismo religioso em Madagascar
Mariangela Jagurana - Antananarivo
Madagascar tem uma população de 25 milhões de habitantes e desse número 2 milhões vivem na capital, Antananarivo.
Não obstante a condição de pobreza o povo malgaxe é um povo alegre, acolhedor e batalhador, que luta para superar a situação carente em que vive.
O povo malgaxe tem ascendência asiática e africana. Os cristãos representam 60% da população, os católicos 35%, cerca de 8 milhões de habitantes, os muçulmanos 7%, e as crenças tradicionais 52%.
A estreita relação entre os vivos e os ancestrais é integral na religião tradicional. Acredita-se que os ancestrais sejam o elo entre o Deus vivo e o Supremo e que estejam procurando ativamente por seus descendentes. Os adeptos da religião observam vários tabus para evitar a desaprovação dos ancestrais.
Os malgaxes realizam cerimônias periódicas para venerar seus ancestrais. Os túmulos tornaram-se um marco cultural na ilha africana. O respeito pelos antepassados é difundido na ilha e une todos os cidadãos, até mesmo aqueles que praticam outras religiões.
Quem nos fala sobre essa realidade é Magnaura, natural de Parnaíba (PI), membro da Comunidade Shalom. Ela trabalha no projeto “José do Egito”, em Madagascar, junto com a responsável local da Comunidade Shalom e do projeto, Vanda Santos.
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