Portugal: Semana Bíblica desfia “à missão”
Domingos Pinto – Lisboa
“Quem não é próximo da Palavra, não será um bom missionário”.
É a convicção de Luísa Maria Abreu no balanço da 42ª Semana Bíblica Nacional que encerrou no passado dia 29 de agosto em Fátima, este ano sob o tema ‘A Bíblia, fonte e alegria da Missão’.
Uma semana dinamizada pelo Movimento Bíblico dos Franciscanos Capuchinhos no contexto do Ano Missionário especial que a Igreja Católica em Portugal está a viver, até outubro.
Para Maria Luísa Abreu, que participou nesta iniciativa e colabora com o Secretariado Nacional de Dinamização Bíblica, “sem a Palavra não há missão, porque a missão está precisamente enraizada na Palavra, e não pode ser enviado quem não está enraizado na Palavra”.
Aquela responsável reconhece “algumas dificuldades”, porque “há pessoas que têm ainda muito desconhecimento da Palavra “e por isso o estudo da Sagrada Escritura deve ser “permanente e constante”.
“A bíblia por si só não é salvação. Só é salvação se a lermos, se a conhecermos”, ou seja, é preciso “trazê-la para a nossa vida”, reafirma aquela leiga que participa desde 1997 nas Semanas Bíblicas em Portugal.
“O grande apelo é realmente esta proximidade, esta fonte; ninguém é missionário, ninguém vive a missão sem estar próximo da fonte e conhecer a fonte”, diz Maria Luísa Abreu que relembra o apelo do Papa Francisco no sentido de uma “igreja em saída”, só possível “se conhecermos “a fonte” que é a Palavra de Deus.
A Ordem dos Frades Menores Capuchinhos surgiu em 1525 e a província portuguesa foi criada há 50 anos, a 29 de junho de 1969, quando já tinham fraternidades em Barcelos, Porto, Gondomar, Fátima, Lisboa e Coimbra.
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