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Participantes do Seminário na Rocinha, Rio de Janeiro Participantes do Seminário na Rocinha, Rio de Janeiro 

Comunicadores católicos do Brasil visitam maior comunidade da América Latina

Comunicadores de todo país participam no Centro de Estudos do Sumaré, na capital fluminense, da sexta edição do Seminário de Comunicação, promovido pela Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Fez parte do encontro uma visita à favela da Rocinha.

Por Igor Marques - Rio de Janeiro 

Deixando o Centro de Estudos do Sumaré, os participantes do Seminário de Comunicação da Arquidiocese do Rio foram à favela da Rocinha para conhecer um pouco da realidade local e conferir uma apresentação sobre a história de uma iniciativa de comunicação que noticia informações da região.  

Chegando na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, o grupo foi acolhido por Edu Carvalho, repórter do site faveladarocinha.com e ativista social. Partilhando experiências e fatos marcantes da comunidade, o jovem comunicador e morador da Rocinha explicou o trabalho desenvolvido e relembrou situações difíceis enfrentadas pelos moradores.  

“Meu trabalho com a comunicação começou justamente da vontade de contar um pouco da nossa história para o mundo. As notícias nos grandes veículos muitas vezes são dadas por quem está de fora, e para relatar a verdadeira realidade, nada melhor de quem vive de perto alegrias e dessabores”, ressaltou.  

Testemunhos que arrastam

 

Em um gesto de partilha e solidariedade, os participantes do seminário levaram mais de 300 livros a serem doados para construção de uma nova biblioteca para os jovens da comunidade.  

Para o Pe. Davi da Cruz, coordenador da Pastoral da Comunicação da Diocese de Santo Amaro, o ato foi um coroamento do encontro e exercitou uma atitude de amor e caridade.  

"Poder conhecer o projeto da Garagem das Letras foi algo surpreendente. Foi poder testemunhar que para o amor não existe barreiras. O amor nos aproxima, o nos une e nos torna mais humanos. A caridade gera a esperança de que essas crianças e jovens possam ter um futuro mais digno e que a literatura pode ser uma chave capaz de abrir novos horizontes", disse.

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18 outubro 2019, 16:24