Igreja e instituições africanas contra o tráfico de seres humanos
Cidade do Vaticano
O Grupo Santa Marta, é uma aliança global de forças de segurança pública, bispos, e comunidades religiosas que trabalham em colaboração com a sociedade civil na luta contra o tráfico de seres humanos, classificada pelo Papa Francisco como “um delito contra a humanidade”. Foi criado por desejo do próprio Pontífice em 2016.
Sensibilizar comunidades locais e governo
A conferência sobre o tema “Sensibilizar as comunidades locais e o governo sobre os perigos do tráfico de seres humanos” – comunica a agência Fides – reuniu mais de 100 delegados provenientes de nove países (Quênia, Serra Leoa, Angola, Uganda, Nigéria, África do Sul, Suazilândia, Gana e Reino Unido) com representantes da Igreja, das forças de segurança pública regionais e internacionais, além de organizações que trabalham nas áreas da migração e do controle das migrações humanas.
Colaboração com a polícia e a magistratura
Os delegados recomendaram às Conferências Episcopais para que colaborem com as autoridades policiais, a magistratura, o departamento de migração e as forças de segurança para enfrentar o tráfico de seres humanos. Dom Philip Anyolo, arcebispo de Kimusu e presidente da Conferência Episcopal do Quênia, no seu discurso de abertura pediu “a criação de partenariados e colaborações eficazes com o objetivo de cortar o cordão umbilical do tráfico de seres humanos e da escravidão dos nossos dias”.
O cardeal Nichols: a luta contra o tráfico é urgente e importante
Na sua mensagem endereçada aos participantes na conferência, o cardeal inglês Vincent Gerard Nichols, arcebispo de Westminster, Presidente do Grupo Santa Marta, cumprimentou os delegados pelo difícil e duro trabalho que fazem, e observou que mais do que nunca a luta contra o tráfico de seres humanos é urgente e importante. “Devemos recordar que o tráfico de seres humanos é uma atividade criminosa extremamente lucrativa e os que levam adiante este crime não têm limite em obter lucros assim como são extremamente insensíveis e indiferentes com relação à dignidade das pessoas. Devem ser bloqueados e as vítimas que forem salvas, devem ser amadas e apoiadas”. As palavras do cardeal foram lidas pelo padre Mark Odion, coordenador do projeto africano – Grupo Santa Marta.
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