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João Paulo II na Missa de início de Pontificado, em 22 de outubro de 1978 ottobre 1978 João Paulo II na Missa de início de Pontificado, em 22 de outubro de 1978 ottobre 1978  

Episcopado polonês pede que Papa proclame João Paulo II Doutor da Igreja e Padroeiro da Europa

O presidente do Episcopado Polonês pediu ao Papa Francisco neste 22 de outubro para proclamar São João Paulo II Doutor da Igreja e Padroeiro da Europa

Cidade do Vaticano

O arcebispo Stanisław Gądecki, presidente do Episcopado Polonês, em nome da Conferência Episcopal Polonesa, pediu ao Papa Francisco para proclamar São João Paulo II Doutor da Igreja e Padroeiro da Europa. O pedido foi endossado pelo cardeal Stanisław Dziwisz durante o Congresso do Movimento “Europa Christi”, realizado neste 22 de outubro em Varsóvia. 

Em 2020 será celebrado o centenário de nascimento de São João Paulo II e o 15° aniversário da sua morte. Em conexão com essas importantes recorrências para a Igreja na Polônia e para a Igreja universal, o arcebispo Stanisław Gądecki recordou que “o Pontificado do Papa polonês era repleto de decisões revolucionárias e de acontecimentos importantes que mudaram o rosto do papado e influenciaram o curso da história europeias e mundial”. Neste sentido, o presidente do Episcopado polonês dirigiu-se ao Papa Francisco pedindo que proclame São João Paulo II Doutor da Igreja e Padroeiro da Europa.

Os motivos do pedido

 

“A riqueza do Pontificado de São João Paulo II - chamado por muitos historiadores e teólogos João Paulo II, o Grande - nasceu da riqueza de sua personalidade - poeta, filósofo, teólogo e místico, que se realizava em muitas dimensões, do trabalho pastoral e do ensino, guiando a Igreja universal, até o testemunho pessoal da santidade da vida "- escreveu o arcebispo Gądecki ao Papa Francisco.

Ele também enfatizou que o grande sucesso do Pontificado de São João Paulo II foi sua contribuição para a restauração da unidade na Europa, depois de mais de cinquenta anos de divisão simbolizada pela Cortina de Ferro.

O presidente do Episcopado Polonês observou que "após o anúncio unificador e cultural do Evangelho pelos Santos Cirilo e Metódio e por São Adalberto, mais de mil anos mais tarde, os frutos de suas atividades - não apenas em termos sociais, mas também religiosos - encontraram o seu protetor e continuador na pessoa do Papa polonês ”.

Legado de São João Paulo II permanecerá elemento essencial de um projeto de renovação cultural em escala global

 

O cardeal Stanisław Dziwisz, em seu discurso no Congresso do Movimento "Europa Christi", apoiou o pedido do arcebispo Stanisław Gądecki dirigido ao Papa Francisco. Ele enfatizou que o Papa polonês deveria ser reconhecido como Doutor da Igreja e Padroeiro de nossa casa europeia.

"O legado do Papa Wojtyła é uma síntese rica, multifacetada e original de várias linhas de pensamento. Não há dúvida de que ainda permanece - e permanecerá por muito tempo - um elemento essencial de um projeto de renovação cultural em escala global. Na minha opinião, estas são ao mesmo tempo as principais razões pelas quais João Paulo II deveria ser reconhecido como Doutor da Igreja e co-Padroeiro de nossa casa europeia - afirmou o purpurado.

O cardeal Dziwisz observou que este projeto não é um pedido de um simples retorno ao passado. "O pensamento de João Paulo II é de fato absolutamente moderno, original e criativo, mas, ao mesmo tempo, permanece nobremente clássico. O difícil equilíbrio de Wojtyła entre tradição e modernidade trouxe um sopro de grande frescor à vida da Igreja e, por meio dela, no espaço universal da cultura, da política e da ciência em geral. Deste ponto de vista, o Papa Santo tornou-se um verdadeiro mestre e Doutor da Igreja, e com isso um guardião fundamental dos valores europeus, que constituem o fundamento irremovível da civilização contemporânea".

 "O Papa Wojtyła não é somente um grande Doutor da Igreja contemporânea, mas também um grande Padroeiro da Europa - afirmou o cardeal Dziwisz - que tem muito a dizer aos crentes e não crentes. Em tempos difíceis e complexos como o nosso, a sua intercessão junto a Deus, da qual nos assegurou tão bem bem o cardeal Ratzinger na homilia do funeral, constitui um sustento formidável para todos os homens de boa vontade, e o legado que ele nos deixou em seus escritos representa um mapa completo da justa direção que nosso caminho comum para um mundo melhor deve seguir e para o encontro final com o Senhor que virá”.

(Com Conferência Episcopal da Polônia)

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22 outubro 2019, 17:23