Bispos do Chile: “Somos radicalmente contra a injustiça e a violência"
Renato Martinez – Cidade do Vaticano
“Como muitos chilenos e chilenas nos opomos radicalmente à injustiça e à violência, as condenamos em todas as suas formas e esperamos que os tribunais identifiquem os responsáveis e os sancionem”, assim escrevem os Bispos do Comitê Permanente da Conferência Episcopal do Chile (CECH), diante do agravamento da violência e ataque a lugares de culto.
Solidariedade com a Arquidiocese de Santiago
Na Declaração publicada neste sábado, 9 de novembro de 2019, os Bispos do Comitê Permanente da Conferência dos Bispos do Chile, se solidarizam com o Administrador Apostólico e com todos os fiéis da Arquidiocese de Santiago por causa do saqueio e a profanação da paróquia “Assunção de Maria”. Do mesmo modo estendem sua solidariedade a todas as comunidades e pastores de outros templos e locais de vários cultos que foram atacados em outras cidades. “Sofremos muito pelo maltratamento das pessoas, pelos constantes saqueios e a violência, de onde quer que venha, sempre nos causa dor – sublinharam os Pastores – o ataque a templos e lugares de oração sem nenhum respeito por Deus e nem pelos que acreditam n’Ele”. Recordando que os templos e outros lugares de culto são sagrados, os Bispos chilenos convidam a "rezar para invocar o perdão de Deus pelas profanações e, como Igreja, vamos reparar estas gravíssimas ofensas a Deus e a seus fiéis".
O povo chileno que espera soluções reais e pacíficas
Junto com muitos chilenos e chilenas, os Bispos do Comitê Permanente da Conferência se opõem radicalmente à injustiça e à violência, condenando-a em todas as suas formas e esperando que os tribunais identifiquem os responsáveis e estes sejam sancionados. “Os violentos – afirmam os Pastores – nos impedem de olhar com a devida atenção as justas reividicações da maioria do povo chileno que espera soluções reais e pacíficas”.
O povo está cansado de injustiça e violência
Mesmo assim, os Prelados chilenos invocam as Autoridades do país para controlar os excessos e restabelecer a convivência cívica, e que seja aplicada a lei e exercido todos os recursos que identificam um Estado democrático. “O povo – escrevem ainda os Bispos – está cansado de injustiça e de violência, e na sua grande maioria espera com ânsia o diálogo no respeito que reconstrua o tecido social”.
Chile unido por homens e mulheres de boa vontade
Por fim, os Bispos do Comitê Permanente da Conferência dirigem suas orações à Mãe de Deus no início do mês de Maria, e invocam Nossa Senhora do Carmo, “para que nos presenteie um Chile unido, formado com o esforço de todos os homens e mulheres de boa vontade”.
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