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Os sequestros nem sempre acabam com a libertação do refém. Em 20 de março, o corpo do padre Clement Rapuluchukwu Ugwu, pároco da igreja de São Marcos, foi encontrado em Obinofia Ndiuno, após ter sido sequestrado no dia 13 do mesmo mês. Os sequestros nem sempre acabam com a libertação do refém. Em 20 de março, o corpo do padre Clement Rapuluchukwu Ugwu, pároco da igreja de São Marcos, foi encontrado em Obinofia Ndiuno, após ter sido sequestrado no dia 13 do mesmo mês. 

Nigéria: em 2019, sequestrados 9 sacerdotes somente no Estado de Enugu

O continente africano tem se revelado como o mais violento contra a vida consagrada.

Cidade do Vaticano

Libertado dois dias após seu sequestro o padre Malachy Asadu, sacerdote da Diocese de Nsukka, no Estado de Enugu, no sul da Nigéria.  A polícia confirmou na quarta-feira que o sacerdote apresenta boas condições de saúde.

Padre Asadu foi sequestrado em 25 de novembro na estrada Imilike-Nsukka, quando retornava de um encontro diocesano na Catedral de Santa Teresa, em Nsukka. Seu sequestro ocorreu exatamente nove dias após o sequestro de outro sacerdote, padre Teófilo Ndulue, ocorrido em 16 de novembro, tendo sido libertado três dias mais tarde.

Padre Asadu é o nono sacerdote sequestrado no Estado de Enugu em 2019. Entre os últimos casos, recordamos o do padre  Arinze Madu, vice-reitor do seminário "Rainha dos Apóstolos" em Imezi-Owa, Estado de Enugu, sequestrado em 28 de outubro e libertado em 30 de outubro.

Nem sempre, infelizmente, os sequestros acabam com a libertação do refém. Em 20 de março, o corpo do padre Clement Rapuluchukwu Ugwu, pároco da igreja de São Marcos, foi encontrado em Obinofia Ndiuno, na Ezeagu Local Government Area, no Estado de Enugu, após ter sido sequestrado em 13 de março.

Na ocasião, Dom Dom Callistus Onaga, bispo de Enugu, lamentou o fracasso da polícia em salvar o sacerdote, não obstante terem assegurado que seguiam pistas dos sequestradores, enquanto estes, no entanto, continuavam em silêncio a sacar dinheiro da conta do padre através do cartão de crédito.

O clero da Diocese de Enugu foi às ruas para exigir maior segurança após o assassinato de padre Paul Offu, morto na noite de quinta-feira 1° de agosto. O sacerdote, pároco da igreja de São Tiago maior, em Ugbawka, foi alvejado por um grupo de pessoas armadas chamadas "pastores Fulani", enquanto viajava na estrada Ihe-Agbudu, em Awgu.

(Agência Fides)

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29 novembro 2019, 14:54