Dom Gualberti: é preciso "restituir direito de cidadania a Jesus Cristo"
Cidade do Vaticano
“Os cristãos se encontram enfrentando o grande desafio de restituir o direito de cidadania a Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem para o bem de toda a humanidade, porque a sua presença tem uma importância transcendental na construção de um mundo mais humano e fraterno. É uma tarefa urgente e necessária também em nosso país, diante de um evidente vazio dos valores humanos da convivência humana e pacífica, e diante do desconhecimento do valor da vida humana, que se manifesta em muitos casos de tráfico de seres humanos, feminicídio e infanticídio.”
Foi o que ressaltou o arcebispo de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, dom Sergio Alfredo Gualberti Calandrina, durante a missa celebrada na Basílica de São Lourenço, no primeiro domingo do novo ano.
Ninguém pode ficar indiferente
O prelado citou na homilia “o crime horrendo” de um pai que nos primeiros dias do novo ano tirou a vida de seus quatro filhos e feriu gravemente a mulher.
“Este problema diz respeito a toda a sociedade, portanto, ninguém pode ficar indiferente – exortou. Devemos todos agir com urgência e realizar esforços extremos para prevenir estes crimes e formar as consciências das pessoas para o sagrado respeito a toda vida humana.”
Formação aos valores humanos e às virtudes cristãs
Em seguida, dom Gualberti frisou que nesta tarefa “a educação é chamada a desempenhar um papel fundamental”, ocupando-se principalmente da formação de jovens e crianças aos valores humanos e às virtudes cristãs.
“Nas escolas e nos colégios devemos propor claramente a Boa Nova de Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem, de modo a poder vivermos como verdadeiros filhos de Deus, como irmãos que se respeitam e se amam.”
Aprofundar em nossa vida o mistério da encarnação
Comentando a liturgia da Palavra do domingo, dom Gualberti convidou a aprofundar o mistério da encarnação em nossa vida:
Mundanismo é rejeitar Deus e a luz para optar pelas trevas
Dito isso, convidou a reconhecer com sinceridade que “demasiadas vezes também nós preferimos as trevas ou o mundanismo... Deixamo-nos levar por um mundo indiferente ao sobrenatural, que prescinde de Deus e é construído segundo os próprios gostos e caprichos, o mundo dos ídolos da soberba, do orgulho, da autossuficiência, do prazer, do poder e da fama”.
“O mundanismo é rejeitar Deus e a luz para optar pelas trevas, fechando as portas a Deus como as fecharam a Jesus em Belém: ‘não havia lugar para eles na hospedaria’”, disse por fim o arcebispo de Santa Cruz de la Sierra.
(Fides)
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